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Leila Moura

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

‘Empregabilidade de deficientes visuais’

Projeto de inclusão social da Justiça Federal do RS em parceria com a ACERGS vence a 8ª edição do Prêmio Innovare

 www.acergs.org.br / www.twitter.com/acergs

terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Viver sem limites

Exposição “Para Todos” inicia em dezembro

No próximo dia 14 de dezembro, na Usina do Gasômetro, em Porto Alegre/ RS, será aberta a exposição “Para Todos – A História do Movimento das Pessoas com Deficiência no Brasil”
A exposição, concebida a partir do desenho universal, é promovida pela Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República e conta com todos os recursos de acessibilidade, permitindo a todos e todas, sem exceção, o acesso às informações.

Por meio de uma linha do tempo, os visitantes farão um passeio pela história da luta das pessoas com deficiência para terem seus direitos humanos garantidos.
A mostra inicia em Porto Alegre, onde fica até o final de janeiro, e vai percorrer mais sete capitais durante o ano de 2012, sendo elas: São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Cuiabá, Rio Branco, Belém e Recife.
www.pessoacomdeficiencia.org.br

Incluídos em tudo!

Neste sábado, dia 10 de dezembro, a equipe de Judô da ACERGS competiu no Grand Prix Infraero de Judô 2ª etapa, na cidade de São Paulo. A equipe foi representada pelos atletas Giovana Pilla, Hélio Passos, Luiza Guterres, Luiz Henrique da Cruz, Rafael dos Santos, Wellman Britto e Vanderlei Lopes. A equipe técnica foi composta pelos senseis Flávio Pereira (Canoa Judô – CAJU), Darci Campani (UFRGS/ESEF) e Juan Almeida (Grêmio Náutico Gaúcho). A delegação foi chefiada pelo Vice-Presidente do Bem-Estar social da ACERGS, o Sr. Gilberto Kemer. Josiane da Rosa também acompanhou a equipe na qualidade de staff.

ACERGS fica em primeiro lugar na classe iniciante
A equipe conquistou sete medalhas, sendo quatro de ouro, duas de prata e uma de bronze. O primeiro ouro veio com Luiza Guterres na classe Estudantil Categoria Sub-15 até 48 kg. Mais dois ouros foram ganhos na Classe Iniciante, com Rafael dos Santos categoria (médio) até 90 kg e Luiz Henrique categoria (pesado) +100 kg. A primeira prata chegou com Wellman Britto categoria (pesado) +100 kg; já o bronze foi obtido pelo atleta Vanderlei Lopes categoria (médio) até 90 kg. Com esses resultados a ACERGS alcançou o troféu campeão da classe iniciante.
Na classe adulta dois atletas garantem vaga para os Jogos Paraolímpicos de Londres 2012
Na classe adulta, onde os atletas disputam vagas à seleção brasileira, a atual campeã parapan-americana, nos Jogos de Guadalajara, Giovana Pilla (médio) acima de 70 kg, confirmou a excelente fase e subiu no lugar mais alto do pódio. Com o título a judoca chegou ao bicampeonato brasileiro.
No masculino o (médio) até 90 kg, Hélio Passos conquistou a prata. Para chegar à prata o judoca enfrentou acirrada e sacrificante disputa, já que teve que realizar seis lutas, em razão do empate ocorrido com os outros dois postulantes ao ouro. Esses dois resultados credenciaram Giovana e Hélio como representantes gaúchos nos Jogos Paraolímpicos de Londres 2012.
A ACERGS foi muito bem representada, pois todos os atletas trouxeram medalhas para o Estado do Rio Grande do Sul, colocando a instituição na sétima posição na classe adulta, dentre as mais de vinte entidades. A ACERGS contou com o patrocínio da FUNDERGS e Celulose Riograndense, e apoio aos atletas da UFRGS, CAJU, Rudder e Fisiocard.


Comunicação ACERGS - Associação de Cegos do Rio Grande do Sul
Escritório: Rua Gen. Andrade Neves, 100, 5º andar – Centro – Porto Alegre/RS
Fone/fax: (51) 32253816 / (51) 32254911 www.acergs.org.br / www.twitter.com/acergs

sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Superando deficiências!

Hoje, sexta, a equipe de Judô da ACERGS embarca para São Paulo para participar da Segunda Etapa do Grand Prix de Judô para Cegos e Deficientes Visuais Infraero. Doze pessoas integram a delegação - a maior da história do Judô Gaúcho. A competição ocorre durante todo o final de semana. A Fundergs e a Celulose Rio Grandense são os grandes parceiros que viabilizaram o deslocamento da equipe para o torneio.
E neste sábado vai ao ar a matéria com a judoca Giovana Pilla no programa RBS Esporte, às 9h, na RBSTV, com reprise às 12h30 na TVCOM. A matéria mostra, além da rotina de treino da paratleta e de sua vida em família, a emoção pela conquista da medalha de ouro nos Jogos Parapan-Americanos de Guadalajara.
http://www.acergs.org.br/ / www.twitter.com/acergs

domingo, 27 de novembro de 2011

Incluindo todos!


Acessibilidade em computadores

Projeto visa acessibilidade em computadores

A Câmara analisa o Projeto de Lei 1569/11, do deputado Hugo Motta (PMDB-PB), que torna obrigatórios dispositivos de acessibilidade em produtos de informática beneficiados pela Lei do Bem. Essa lei concede isenção de impostos a computadores, impressoras, roteadores e outros equipamentos que sejam classificados pelo Ministério da Fazenda como produtos que contribuem para a inclusão digital.
Pela proposta, será obrigatória a inclusão, nesses eletrônicos, de sistemas que os tornem acessíveis às pessoas deficiência visual: teclado em braile, fone de ouvido, microfone, programas de leitor de tela e de aumento de caracteres.
Hugo Motta justifica que um programa de inclusão digital patrocinado pelo governo não pode excluir cerca de dois milhões de brasileiros portadores de algum tipo de deficiência visual.
O projeto estabelece prazo de 120 dias para que a indústria se adapte à norma.
Fonte: Agência Câmara de Notícias
Postado:25/11/2011





TV Xuxa – Novidades » Pixote faz festa de aniversário para fã mirim » Arquivo

Quando o Pixote cantou no TV Xuxa, em agosto deste ano, o grupo contou com uma participação muito especial: o pequeno Arthur, portador de uma deficiência visual, cantou um sucesso do grupo ao lado do vocalista Dodô. O menino mandou tão bem que Xuxa e o grupo Pixote quiseram conhecer um pouco mais sobre a história dele.
Encantados com a sensibiliade e a alegria de Arthur, Dodô e o TV Xuxa prepararam uma festa surpresa para o garoto! Depois do parabéns, ele ainda deu mais um canja e soltou a voz com o Pixote
No dia 26 de nov., sábado, o programa da Xuxa preparou uma festa surpresa para o menino Arthur, no auditório do Instituto Benjamin Constant onde o menino estuda desde a estimulação precoce. Vale a pena ver o vídeo e conhecer um pouco da história dessa família tão guerreira.

domingo, 6 de novembro de 2011

Meus olhos são seus olhos


Audioteca Sal e Luz

Venho por meio deste e-mail divulgar o trabalho maravilhoso que é realizado na Audioteca Sal e Luz e que corre o risco de acabar.
A Audioteca Sal e Luz é uma instituição filantrópica, sem fins lucrativos, que produz e empresta livros falados (audiolivros).
Mas o que é isto?
São livros que alcançam cegos e deficientes visuais (inclusive os com dificuldade de visão pela idade avançada), de forma totalmente gratuita.
Seu acervo conta com mais de 2.700 títulos que vão desde literatura em geral, passando por textos religiosos até textos e provas corrigidas voltadas para concursos públicos em geral. São emprestados sob a forma de fita K7, CD ou MP3.
Ajude divulgando!!!
Se você conhece algum cego ou deficiente visual, fale do nosso trabalho, DIVULGUE!!!
Para ter acesso ao nosso acervo, basta se associar na nossa sede, que fica situada à Rua Primeiro de Março, 125 - Centro. RJ. Não precisa ser morador do Rio de Janeiro.
A outra opção foi uma alternativa que se criou, face à dificuldade de locomoção dos deficientes na nossa cidade.
Eles podem solicitar o livro pelo telefone, escolhendo o título pelo site, e enviaremos gratuitamente pelos Correios.
A maior preocupação reside no fato que, apesar do governo estar ajudando imensamente, é preciso apresentar resultados. Esse serviço precisa atingir um número significativo de associados, que realmente contemplem o trabalho, senão ele irá se extinguir e os deficientes não poderão desfrutar da magia da leitura.
Só quem tem o prazer na leitura, sabe dizer que é impossível imaginar o mundo sem os livros...

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Criado tablet para escrever em Braille


Redação do Site Inovação Tecnológica - 14/10/2011
Mudando de ideia
Pesquisadores da Universidade de Stanford, nos Estados Unidos, criaram um tablet que permite escrever braile usando a tela sensível ao toque.
"Originalmente, nossa intenção era criar um aplicativo de reconhecimento de caracteres que pudesse usar uma câmera de um dispositivo móvel - um celular ou um tablet - para transformar páginas em Braille em textos correntes," explica Adam Duran, idealizador do projeto.
Mas os problemas começaram a pipocar rápido.
"Como é que uma pessoa cega vai orientar uma página para que o computador saiba qual é o lado de cima? Como uma pessoa cega vai garantir a iluminação correta de toda a página," explica Duran.
Logo ficou claro para ele e seus colegas Adrian Lew e Sohan Dharmaraja que o pulo do gato não era fazer um leitor Braille, mas um "escrevedor" Braille.
"Imagine ser um cego em uma sala de aula, como é que você vai fazer anotações," comenta Lew. "E como fazer se você estiver na rua e precisar anotar um número de telefone? Estas são questões reais com que as pessoas cegas se deparam no dia-a-dia."
Tablet para escrever em Braille
Uma máquina de escrever Braille moderna se parece com um notebook sem tela, com um teclado de oito teclas - seis para criar o caracter, mais um enter e um delete.
O maior desafio foi criar uma forma para que uma pessoa cega pudesse encontrar as teclas em uma tela sensível ao toque comum, que é plana, sem nenhuma saliência.
Então, em vez de criar teclas na tela que o usuário precise localizar, os cientistas inverteram o processo: o usuário coloca oito dedos simultaneamente sobre a tela e o programa leva as teclas virtuais até cada um dos dedos.
Se o usuário ficar perdido no meio da digitação, basta tirar todos os dedos da tela e começar de novo.
Os cientistas afirmam que um tablet Braille deverá custar um décimo do preço de uma máquina de escrever Braille tradicional.

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Dia Nacional de Luta das Pessoas com Deficiência

Em 21 de setembro comemoramos o Dia Nacional de Luta das Pessoas com Deficiência, escolhido pela proximidade com a chegada da Primavera e o Dia da Árvore como representação do nascimento das reivindicações de cidadania e participação plena em igualdade de condições deste segmento da população.
Com o objetivo de marcar esta data destinada à reflexão na busca de novos caminhos pela inclusão social da pessoa com deficiência será realizado um Ato Solene na próxima quarta-feira, dia 21/09, às 8h30, no saguão da sede administrativa da Faders, em que será assinado o Termo de Cooperação Técnica a ser celebrado entre a TVE, ACERGS, FADERS e FENEIS, visando a promoção e o desenvolvimento de ações em benefício de pessoas com deficiência, principalmente no campo da articulação e desenvolvimento das políticas públicas de acesso à comunicação (Audiodescrição e LIBRAS), colocando no Rio Grande do Sul o desafio e pioneirismo de garantir o acesso a comunicação a todas as pessoas, de forma igualitária e democrática.



terça-feira, 23 de agosto de 2011

Livros didáticos em sala de aula!

ANO 116 Nº 327 - PORTO ALEGRE, TERÇA-FEIRA, 23 DE AGOSTO DE 2011
Livros didáticos em sala de aula
Vem em boa hora o anúncio de que o governo federal, por meio do Ministério da Educação (MEC), fechou um novo contrato com as editoras para garantir que cada aluno, tanto do ensino médio quanto do ensino fundamental, possa dispor de livros para usar em sala de aula. Também é muito importante a informação
de que novas obras passarão a ser distribuídas, como no caso das disciplinas de Espanhol, Inglês, Filosofia e Sociologia, ampliando as possibilidades de aprendizado.
O programa do livro didático, neste ano, terá um custo de R$ 1,1 bilhão ao MEC, um valor bastante considerável. Os recursos têm origem no Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) e são empregados no Programa Nacional do Livro Didático (PNLD). Para os alunos do ciclo fundamental, serão destinados 70 milhões de exemplares. Ao todo, ocorrerá a aquisição de 162,4 milhões de obras. Muitos desses livros serão para reposição e, no ciclo do antigo segundo grau, deverão ser utilizados nos três anos de forma consecutiva.
O fato de o professor contar com um material reconhecido como eficaz para o aprendizado por especialistas em educação é muito importante. O fato de tê-lo
em mãos não significa que a aula será engessada, mas que o condutor das atividades poderá ter novos recursos e estratégias à sua disposição, somando-os
aos seus próprios instrumentos de ensino. Em meio a outras medidas, como a melhoria salarial do magistério e a implantação da merenda no ensino médio, pode representar uma nova perspectiva quanto à qualidade do processo cognitivo em sala de aula.
Muitos analistas têm batido na tecla de que o calcanhar de Aquiles do país para ter um crescimento consistente está na educação. Para melhorar o desempenho dos recursos humanos nas atividades produtivas, é necessária uma boa formação escolar e, para isso, iniciativas como a do livro didático favorecem esse
objetivo. Cada centavo gasto para educar melhor os jovens significa retorno garantido para a sociedade.
EDITORIAL >
correio@correiodopovo.com.br

domingo, 21 de agosto de 2011

A Língua Brasileira de Sinais abre caminhos!

A oficialização da Língua Brasileira de Sinais significou uma unanimidade nos movimentos surdos, mas, nesta última década, as pautas da comunidade surda está se reconfigurando, as discussões relativas às políticas  educacionais ganharam aspectos de possibilidades, de reafirmação de iniciativas, de mobilização do povo surdo. Exemplo disso,  foram as discussões relativas à Conferência Nacional de Educação (CONAE - 2009/2010), que teve repercussões das mais variadas entre educadores surdos. Nas mobilizações, os ecos das experiências como diferentes atores na educação de surdos – como alunos, como educadores – garante uma caminhada que, com certeza, abre mais espaços.



segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Aleitamento Materno

Aleitamento materno e saúde fonoaudiológica
Claudio Gabana


Na primeira semana de agosto, diversos países no mundo celebram a Semana Mundial da Amamentação. A data foi criada em 1992 pela Aliança Mundial para Ação em Aleitamento Materno com o objetivo de estimular o aleitamento materno. E a fonoaudiologia tem tudo a ver com isso. A Campanha do Conselho Federal e dos Regionais de Fonoaudiologia, com o slogan "Bebê sarado mama no peito", tem o objetivo de alertar as futuras e atuais mães da importância do aleitamento materno nas funções de fala, respiração, mastigação e deglutição (ato de engolir).
Quer dizer que mamar no peito previne problemas de fala? Exatamente!
O aleitamento materno promove o desenvolvimento adequado do osso da mandíbula e, consequentemente, de uma articulação que pode nos dar dor de cabeça no futuro: a articulação temporomandibular. O adequado desenvolvimento desta articulação e da mandíbula promoverá um futuro desenvolvimento mastigatório adequado, bem como das demais funções, como a fala.
O bebê quando mama no peito automaticamente respira pelo nariz, promovendo assim o crescimento ósseo das outras partes do rosto. A amamentação no peito é uma musculação natural para a boca e o rosto do bebê. Portanto, com uma língua sarada, a fala acontece de forma mais precisa. É fácil identificar que uma boca mole não faz uma fala bonita.
Além disso, dar de mamar no peito para o seu bebê fará com que ele fique bonitão no futuro! O terço inferior da face, entre a parte debaixo do nariz e o queixo, é responsável não só por um sorriso bonito, mas também pela harmonia do tamanho do rosto. É por isso que atrizes como Maria Paula e Fernanda Abreu estão abraçando a causa e dizendo "Bebê sarado - e bonitão - mama no peito!".
fonoaudiólogo, mestre em Ciências Médicas - Uerj

quinta-feira, 14 de julho de 2011

Plano Nacional de Educação-obrigação da universalização do ensino regular para alunos com deficiência

Pedro França                        


   João Batista Oliveira: "Jogar mais dinheiro vai piorar as finanças comprometer a qualidade".
Em meio às discussões sobre a meta de financiamento público da educação prevista na proposta do governo que estabelece o Plano Nacional de Educação (PL 8035/10), em análise na Câmara, o especialista na área João Batista Oliveira afirmou nesta quarta-feira que o aumento dos recursos do setor não deve garantir a melhora na qualidade do ensino no País. O projeto do governo prevê a ampliação do investimento de 5% para 7% do Produto Interno Bruto (PIB) até 2020, mas entidades do setor pedem a aplicação de pelo menos 10% em educação.
João Batista Oliveira argumentou, em reunião da comissão especial destinada a analisar a proposta do governo, que o dinheiro aplicado hoje é quase totalmente destinado ao pagamento de pessoal e que a estrutura atual do sistema educacional não garante qualidade. “Jogar mais dinheiro nesse sistema que está totalmente engessado é piorar as finanças e comprometer o futuro das crianças que deverão ter uma educação de qualidade”, disse.
O deputado Lelo Coimbra (PMDB-ES), que solicitou a reunião, contudo, acredita que a proposta do PNE deve sim prever uma meta de aplicação financeira. “Claro que precisamos saber bem como aplicar esse dinheiro para termos um professor mais qualificado e uma escola com mais estrutura. No entanto, ao mesmo tempo, temos que ter garantias do aumento das verbas”, argumentou.
Para a secretária municipal de Educação do Rio de Janeiro, Cláudia Costin, que também participou do encontro, “é claro que existe hoje desperdício do dinheiro da educação, mas se não tivesse uma rubrica obrigatória para a área, não veríamos o avanço que vimos nos últimos anos”.
Ensino profissional
O doutor em economia e autor de várias publicações em educação Claudio de Moura Castro também reclamou que o texto inicial do Plano Nacional de Educação não atende aos objetivos da educação profissional no Brasil. Segundo ele, as escolas técnicas hoje são “poucas e frágeis”.
A proposta do governo prevê a duplicação das matrículas da educação profissional técnica de nível médio até 2020. O ministro da Educação, Fernando Haddad, já sinalizou que essa meta pode ser aumentada. Segundo Moura Castro, contudo, a medida não é suficiente. De acordo com o especialista, há um desencontro entre o que as escolas oferecem, os objetivos dos alunos e os interesses do mercado de trabalho. “Aprender é aplicar, mas no nosso ensino não se aplica, apenas se ouve falar da prática. O PNE não descobriu isso”, disse.
Deficiência
Na reunião desta quarta-feira, Cláudia Costin também criticou outra meta do PNE que prevê a universalização do ensino regular para os estudantes com deficiência de 4 a 17 anos até 2020. Segundo ela, “é um crime” fechar as escolas de ensino especial.
Cláudia argumentou que alguns jovens são mais bem atendidos em classes especiais. “Em certos casos, a depender do tipo de deficiência, não dá para dar aula se não tiver um adulto ao lado das crianças”, afirmou. Para o deputado Lelo Coimbra, que concordou com a secretária do Rio, essa meta trata do tema de forma bastante autoritária, “se não fascista, e deve ser revista”.

Íntegra da proposta:

Reportagem – Carolina Pompeu
Edição – Maria Clarice Dias

A reprodução das notícias é autorizada desde que contenha a assinatura 'Agência Câmara de Notícias'

fonte: http://www2.camara.gov.br/agencia/noticias/EDUCACAO-E-CULTURA/200039-MAIS-RECURSOS-NAO-GARANTIRAO-MELHORIA-NO-ENSINO,-AVALIA-ESPECIALISTA.html

segunda-feira, 11 de julho de 2011

 Jornal do Comércio - Porto Alegre - Segunda-feira,11 de julho de 2011.

Geral
Cidadania
Deficientes visuais comemoram início da audiodescrição na TV


O início da audiodescrição na TV aberta com sinal digital, em 1 de julho, está sendo comemorado pelos mais de 16 milhões de brasileiros com deficiência visual. As emissoras de TV com sinal aberto e já licenciadas para transmitir com sinal digital terão de exibir pelo menos duas horas semanais de produções adaptadas para o público com alguma deficiência visual ou intelectual. O recurso é um grande auxílio na hora de assistir a um programa: enquanto as imagens são exibidas na tela, uma voz narra tudo o que é mostrado, com riquezas de detalhes na descrição. A chamada audiodescrição permite que quem não enxerga possa acompanhar as cenas sem diálogos ou textos de qualquer programa. Feita por especialistas, a narração detalhando o que se passa na tela será disponibilizada em um canal de áudio secundário, por meio da função SAP.
O recurso, que é comum em outros países e já vem sendo utilizado em espetáculos teatrais, cinemas, óperas, exposições e eventos esportivos, garantirá a uma parcela significativa da população brasileira a compreensão integral de um programa de TV. O objetivo é dar a maioria de informações possíveis – desde a ação que está acontecendo até detalhes da fotografia, cores e texturas. Tudo para que os portadores de deficiência visual possam ter uma experiência mais completa diante da tela.
Além da audiodescrição, os programas transmitidos em outros idiomas, como filmes estrangeiros, terão que ser integralmente adaptados, com a dublagem das conversas ou da voz do narrador. As legendas ocultas que já são usadas para permitir que deficientes auditivos acompanhem os programas continuarão sendo obrigatórias. Gilberto Kemer, vice-presidente da Acergs (Associação dos Cegos do Rio Grande do Sul), só tem motivos para celebrar a nova lei. Cego total, ele acredita que a audiodescrição proporcionará uma maior noção do que acontece na televisão. “Na TV, todas as áreas são abordadas. Até hoje, não era possível aproveitar o veículo da melhor forma possível, mesmo com as formas que já existiam. Agora tudo vai mudar”, diz com otimismo.
Segundo o vice-presidente, a “maioria esmagadora” dos cegos necessita de audiodescrição para assistir televisão. A felicidade e a sensação de mudança são latentes, principalmente pela oportunidade de poder acompanhar programas nunca antes vistos, como as telenovelas, filmes e programas esportivos. O SBT anunciou que o famoso seriado “Chaves” será um dos programas adaptados, além da edição de sábado do Jornal SBT Manhã. O descumprimento da norma do Ministério da Comunicação acarretará multa e sanções.
A audiodescrição é o único recurso de acessibilidade que ainda não havia entrado em vigor. Já estão funcionando a legenda oculta e a dublagem. Todos os recursos foram estipulados pela Norma Complementar nº 1/2006 – recursos de acessibilidade para pessoas com deficiência, na programação veiculada nos serviços de radiodifusão de sons e imagens e de retransmissão de televisão.



Em maio de 2010, a Portaria nº 188 do Ministério das Comunicações detalhou os prazos e o cronograma para a implantação da medida. As emissoras já licenciadas para transmitir com tecnologia digital tiveram o prazo de um ano para se preparar para o início da veiculação. A quantidade de programação semanal audiodescrita vai aumentando gradativamente, até chegar a 20 horas de programação na semana em um prazo de dez anos.


Segundo o Ministério das Comunicações, o sistema digital de televisão já está presente em cerca de 425 cidades, com transmissão para 89,5 milhões de pessoas. No caso das emissoras que ainda não têm licença para transmitir o sinal digital, os prazos passam a valer a partir da data da expedição da licença.


Comunicação ACERGS - Associação de Cegos do Rio Grande do Sul
Escritório: Rua Gen. Andrade Neves, 100, 5º andar – Centro – Porto Alegre/RS
Fone/fax: (51) 32253816 / (51) 32254911 www.acergs.org.br / www.twitter.com/acergs

quinta-feira, 30 de junho de 2011

Câmara aprova obrigatoriedade do ensino de Libras e Braile


 Câmara aprova obrigatoriedade do ensino de Libras e Braile

Gustavo Lima
Efraim Filho
Efraim Filho foi favorável à proposta.
A Comissão de Constituição, Justiça e de Cidadania aprovou nesta quinta-feira proposta que obriga as escolas públicas e privadas a oferecer a seus alunos com necessidades especiais as linguagens específicas que lhes permitam uma perfeita comunicação, como a Língua Brasileira de Sinais (Libras) e o sistema Braile.
A proposta, que foi aprovada em caráter conclusivo e segue para o Senado, estabelece que “os sistemas de ensino deverão assegurar aos alunos com necessidades especiais métodos pedagógicos de comunicação, entre eles: Língua Brasileira de Sinais (Libras), tradução e interpretação de Libras, ensino de Língua Portuguesa para surdos, sistema Braille; recursos áudios e digitais, orientação e mobilidade; tecnologias assistivas e ajudas técnicas; interpretação da Libras digital, tadoma e outras alternativas de comunicação”.

O texto aprovado, que altera o capítulo sobre educação especial da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (9.394/96), também amplia o conceito de educação especial. Conforme a definição atual, trata-se da “modalidade de educação escolar, oferecida preferencialmente na rede regular de ensino, para educandos portadores de necessidades especiais”.
Conforme a proposta, a educação especial é a “modalidade de educação escolar que realiza o atendimento educacional especializado, definido por uma proposta pedagógica que assegure recursos e serviços educacionais especiais, organizados institucionalmente para apoiar, complementar e suplementar os serviços educacionais comuns oferecidos, preferencialmente, na rede regular de ensino”.
As demais características da educação especial, descritas no artigo 59 da lei, são mantidas pela proposta aprovada hoje.
O texto aprovado é uma emenda do relator da proposta na CCJ, Efraim Filho (DEM-PB), que se baseou no substitutivo aprovado anteriormente pela Comissão de Seguridade Social e Família ao Projeto de Lei 6706/06, da ex-senadora Ideli Salvati (PT-SC), hoje ministra das Relações Institucionais.
A proposta original previa apenas a inclusão da Libras no currículo, mas foi ampliado, atendendo às demais pessoas com deficiência. O texto volta para o Senado por ter sido alterado.
Íntegra da proposta:   PL-6706/2006

quarta-feira, 15 de junho de 2011

Educar para aprender

Projeto institucional: Repensar a indisciplina
Mais sobre indisciplina

REPORTAGENS

Educação: para onde vamos?

Jornal da Ciência (JC E-Mail)
Edição 4280 - Notícias de C&T - Serviço da SBPC
Educação: para onde vamos?

Artigo de Otaviano Helene, publicado originalmente em Caros Amigos nº 53, junho, e enviado ao JCEmail.
Nossa situação educacional não mudou significativamente na última década: tivemos um pequeno aumento na educação infantil, um pequeno retrocesso nas taxas de conclusão dos ensinos fundamental e médio e um crescimento do ensino superior. Durante toda a década, continuamos entre a terça parte dos países sul americanos mais atrasados em termos educacionais.
Segundo dados sistematizados pelo Instituto de Estatística da Unesco, nossa taxa de alfabetização de adultos está entre as três piores, de um conjunto de 11 países do continente para os quais há dados disponíveis, juntamente com Peru e Equador. Quanto à alfabetização dos 15 aos 24 anos, que reflete o sistema escolar de um país em um período mais recente, estamos entre os quatro piores. No ensino superior, nossa taxa de inclusão está entre as três mais baixas da América do Sul, apenas maior que as da Guiana e do Paraguai.
O objetivo dessa comparação com países vizinhos não é transformar a análise do desempenho educacional em uma espécie de competição, onde o ranqueamento é o que importa.
O objetivo é mostrar que, embora não tenhamos alguns dos problemas que dificultam o desenvolvimento educacional dos países citados, como populações cultural e linguisticamente diferenciadas e/ou rendas per capita da ordem de metade da brasileira, não conseguimos promover nossa educação a um patamar adequado.

E se não superamos nosso atraso não é porque não conhecemos os problemas que afetam nosso sistema educacional. Afinal, temos um sistema de avaliação, ainda que criticável em vários aspectos, capaz de fornecer indicações bastante precisas dos problemas existentes em cada um dos níveis educacionais, em cada área do conhecimento, em cada região do país e em cada rede ou sistema de ensino. Mas, infelizmente, nenhum dos muitos problemas revelados por essas avaliações está sendo realmente atacado.
Muitas vezes, seus resultados têm sido usados apenas para responsabilizar estudantes e desqualificar educadores. Frases como "só não estuda quem não quer" ou "os professores são responsáveis pelo mau desempenho dos estudantes" são ditas de forma irresponsável. Não há como acreditar, realmente, que as quase um milhão de crianças que abandonam o ensino fundamental a cada ano o fazem porque não querem estudar ou que a responsabilidade por isso é dos professores.
O sistema educacional brasileiro foi, como todos os demais setores de interesse público e coletivo, construído segundo os interesses egoístas, míopes e imediatistas das elites nacionais. Se ele vai mal não é por causa de alguma dificuldade intrínseca que tenhamos, como pode ser o caso de países com populações de línguas, hábitos e culturas diferentes, ou cuja religião dominante impõe fortes restrições à escolarização (em especial de mulheres), ou que passam ou passaram por guerras internas ou externas, ou que foram invadidos por potências estrangeiras, ou que, pobres, sofrem ou sofreram grandes catástrofes naturais, ou, ainda, países que só se livraram recentemente das amarras impostas pelos colonizadores. Nossa educação escolar é ruim e muito desigual porque tem sido abandonada pelo setor público, o que permitiu, inclusive, que grande parte dela se transformasse em simples mercadoria. E esse é um projeto nacional mantido, praticamente sem alterações, há bastante tempo.
O que devemos fazer? - Uma das condições responsáveis pelo nosso baixo padrão escolar é a falta de recursos públicos. Para superarmos os atrasos acumulados e, em
uma década, entrarmos em um novo patamar, precisaríamos mais investimentos públicos, estimados em cerca de 10% do PIB. Foi dessa forma, com recursos, que outros
países superaram seus atrasos educacionais. E esse valor não é alto, pois para atingi-lo, sem sacrificar outros aspectos da vida nacional, precisaríamos transferir
para o setor educacional, durante alguns poucos anos, apenas uma pequena parte do crescimento econômico. Se não fazemos isso, não é porque o país não pode, mas,
sim, porque não quer. Vale mesmo lembrar que os retornos econômicos dos investimentos em educação são altíssimos e, portanto, se pagam em pouco tempo. Ou seja, se
destinarmos uma fração maior do PIB para a educação pública, ele, o PIB, crescerá por conta dos investimentos feitos e, em poucos anos, o balanço, meramente econômico,
já será positivo.
Esses recursos adicionais são necessários para melhorar as condições de estudo e trabalho nas escolas públicas, incluir crianças nas creches e escolas de educação infantil, desenvolver programas de gratuidade ativa e de busca de estudantes prematuramente evadidos, melhorar os salários dos trabalhadores da educação (cuja remuneração é da ordem da metade da remuneração dos demais trabalhadores com igual nível educacional) e ampliar e melhorar e ensino médio. São necessários recursos também para desenvolver políticas adequadas de expansão do ensino superior público que considere as necessidades e possibilidades de cada região do país, o que traria enormes benefícios sociais, econômicos e culturais.
Aumentar os recursos públicos para a educação, embora não suficiente, é absolutamente necessário; como corolário, manter o subinvestimento é condição suficiente para não superarmos nosso atraso escolar.
Para mudar a atual situação é necessária uma mobilização consciente e muito intensa por parte das entidades e pessoas comprometidas com a construção de um país soberano e social, cultural e economicamente desenvolvido. Precisamos intensificar, ou recuperar, a capacidade de luta dos movimentos sociais organizados, especialmente dos movimentos de professores, educadores e estudantes, e estabelecer, com as demais entidades comprometidas com os interesses nacionais, uma pauta conjunta de luta pela educação pública, laica, republicana, democrática e igualitária.

Otaviano Helene é professor do Instituto de Física da USP.

domingo, 5 de junho de 2011

Inclusão de alunos celíacos- Cartilha da Emilia

ACELBRA , em parceria com o Governo Federal e a Universidade Federal de Viçosa tem hoje um material didático muito importante para garantir que os celíacos em idade escolar possam ser INCLUÍDOS em sua sala de aula e também na vida da Escola que freqüentam.
Os pais e responsáveis deverão procurar a Direção, Orientação e professores de seu filho/a celíaco/a, levando a Cartilha da Emília, para que o assunto “ Doença Celíaca” possa ser trabalhado em sala de aula, reunião pedagógica com a equipe de professores e também em reunião de pais. As Cartilhas não devem ser “dadas” para a escola e sim emprestadas para as atividades e depois guardadas pela família, para serem usadas novamente em outras ocasiões ( elas também podem ser usadas para apresentar a doença celíaca em outros ambientes, como cursos fora da escola , reuniões religiosas, clube de mães, etc. ).
Apresentamos aqui algumas Sugestões de Atividades a serem feitas em Sala de Aula, pelas professoras e/ ou pelos pais. As adaptações devem ser feitas, tendo-se em vista o número de alunos envolvidos com as atividades e a idade deles.
Nas classes da Pré-escola:
1- Introdução: Conversar com as crianças sobre alimentação, o que gostam e não gostam de comer, quem tem alergias ou intolerâncias ou conhece alguém que faça regime, etc... perguntar se alguém sabe preparar algum alimento e chamar a atenção sobre algumas pessoas que precisam fazer dietas, como os celíacos, diabéticos e alérgicos.
2- Apresentar a Turma do Sítio do Pica-pau Amarelo, situando quem são os personagens da história:
- Dona Benta – dona do Sítio e avó de Pedrinho e Narizinho
- Pedrinho – neto de D.Benta e primo de Narizinho
- Narizinho – neta de D. Bento e prima de Pedrinho, dona da boneca Emília
- Emília – boneca de pano feita por Tia Anastácia
- Tia Anastácia e Tio Barnabé – empregados e moradores do Sitio
- Visconde de Sabugosa – boneco feito de espiga de milho
- Marquês de Rabicó – porco casado com a boneca Emília
- Saci Pererê – morador da Mata ao redor do Sítio
- Cuca – bruxa moradora da Mata
- Mariana – amiga de Narizinho, visitante do Sítio e que é celíaca.
3- Contar as histórias, resumindo o enredo , chamando a atenção para os detalhes que mais interessam às crianças pequenas. Nesse grupo não é preciso se preocupar com as informações científicas contidas na cartilha. Cada professora ou grupo de pais que for usar a cartilha deve pensar numa forma de explicar isso adaptado à idade de quem está ouvindo as histórias. O que as crianças precisam saber é que algumas pessoas ficam doentes quando comem glúten, pois ele destrói o nosso corpo por dentro e por isso precisam cuidar de sua alimentação.
4- Dramatizar com as crianças uma história. Pode-se criar personagens: Dona Farinha (representando o glúten ), Luizinha/o (criança celíaca ), outros alimentos saudáveis, etc e improvisar com as crianças o “intestino delgado” da Luizinha/o, deitando-as no chão, onde braços e mãos levantados representam as vilosidades. À medida que D. Farinha passa pelas “vilosidades” da criança celíaca, braços e mãos vão se encolhendo ( “atrofiando” )e aí os outros alimentos passam direto e os nutrientes não são “ absorvidos”. Outras variações podem ser pensadas, desde que todos possam entender que o glúten representa perigo para os celíacos. A página 12 da cartilha representa essa situação simulando uma batalha de um exército ( sistema imunológico ) contra um coelho ( substância inofensiva – glúten ), causando uma bagunça no intestino.
5- Preparar com os alunos um painel sobre alimentação saudável e os alimentos que os celíacos podem comer.
6- Fazer uma receita de biscoito ou bolo sem glúten com a ajuda das crianças, para ser servido no horário do lanche deles. Pode-se colocar os biscoitos em saquinhos e produzir etiquetas com as crianças, com a inscrição: “Não contém glúten “. Se a escola não tiver forno, anotar a receita e pedir que as crianças façam em casa.
Alunos do Ensino Fundamental - 1ª à 4 ª séries :
Pode-se usar o roteiro elaborado para a Pré-escola e fazer a adaptação ampliando com mais algumas questões:
1- Introduzir o assunto da alimentação, chegando à questão das necessidades alimentares especiais.
2- Ler a cartilha com os alunos ou deixar que leiam em voz alta
3- Conversar sobre o que os alunos entenderam das histórias
4- Apresentar um mapa do Sistema Digestório e o que acontece com o alimento no organismo de uma pessoa com saúde.
5- Explicar o que é o Glúten e o que acontece no organismo do celíaco.
6- Aqui também é possível usar a dramatização como forma de mostrar aos alunos situações vivenciadas pelos celíacos no seu cotidiano ( aniversários, passeios, escola, restaurantes, reuniões de família, etc ).
7- Elaborar um painel com a Pirâmide alimentar e mostrar as alternativas que o celíaco tem para manter uma alimentação saudável e equilibrada.
8- Visitar um supermercado para uma pesquisa sobre os rótulos dos produtos , verificando onde encontramos a inscrição “Não contém glúten” ou “Contém glúten”, o tamanho e a cor das letras, etc ( nas séries finais é possível ampliar a discussão sobre outras inscrições encontradas nos rótulos, como diet, ligth, sem colesterol, sem gordura trans, sem conservantes, etc...)
9- Elaborar com os alunos um cartaz com 10 dicas para o celíaco se manter saudável. Explicar a questão da contaminação e a necessidade de se seguir a dieta rigorosamente, usando nosso slogan “ Na dúvida, não consuma”.
Nas turmas de 5ª a 8 ª séries:
Os alunos podem ser apresentados ao assunto pelo próprio colega celíaco, que vai relatar sua história de vida e como vem lidando com a dieta sem glúten em seu dia-a-dia. A leitura da cartilha poderá ser feita em pequenos grupos e depois se provocar um debate na turma sobre alimentação saudável, hábitos alimentares de cada um, as doenças que todos conhecem que envolvem diretamente a alimentação. Nessas séries também é possível se propor a leitura de rótulos, visita a restaurantes e lanchonetes para verificar como os alimentos são preparados, quais são os estabelecimentos que sabem o que é o glúten, onde o celíaco pode se alimentar com segurança, etc.
Fazer o painel com a Pirâmide alimentar é sempre uma boa atividade, pois vai fazer o adolescente refletir sobre sua própria alimentação.
Criar em sala um panfleto informativo para ser distribuído para as outras turmas da escola e ser enviado para os pais é uma ótima forma de concluir a atividade.
Material elaborado por:
Raquel Benati
Presidente da Acelbra-RJ

sexta-feira, 3 de junho de 2011

Segundo Vygotsky, o segredo é tirar vantagem das diferenças e apostar no potencial de cada aluno


Todo professor pode escolher: olhar para trás, avaliando as deficiências do aluno e o que já foi aprendido por ele, ou olhar para a frente, tentando estimar seu potencial. Qual das opções é a melhor? Para a pesquisadora Cláudia Davis, professora de psicologia da Educação da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), sem a segunda fica difícil colocar o estudante no caminho do melhor aprendizado possível. "Esse conceito é promissor porque sinaliza novas estratégias em sala de aula", diz Cláudia. O que interessa, na opinião da especialista, não é avaliar as dificuldades das crianças, mas suas diferenças. "Elas são ricas, muito mais importantes para o aprendizado do que as semelhanças."
Não há um estudante igual a outro. As habilidades individuais são distintas, o que significa também que cada criança avança em seu próprio ritmo. À primeira vista, ter como missão lidar com tantas individualidades pode parecer um pesadelo. Mas a pesquisadora garante: o que realmente existe aí, ao alcance de qualquer professor, é uma excelente oportunidade de promover a troca de experiências.
Essa ode à interação e à valorização das diferenças é antiga. Nas primeiras décadas do século 20, o psicólogo bielorrusso Lev Vygotsky (1896-1934) já defendia o convívio em sala de aula de crianças mais adiantadas com aquelas que ainda precisam de apoio para dar seus primeiros passos. Autor de mais de 200 trabalhos sobre Psicologia, Educação e Ciências Sociais, ele propõe a existência de dois níveis de desenvolvimento infantil. O primeiro é chamado de real e engloba as funções mentais que já estão completamente desenvolvidas (resultado de habilidades e conhecimentos adquiridos pela criança). Geralmente, esse nível é estimado pelo que uma criança realiza sozinha. Essa avaliação, entretanto, não leva em conta o que ela conseguiria fazer ou alcançar com a ajuda de um colega ou do próprio professor. É justamente aí - na distância entre o que já se sabe e o que se pode saber com alguma assistência - que reside o segundo nível de desenvolvimento apregoado por Vygotsky e batizado por ele de proximal (leia um resumo do conceito na última página).
Nas palavras do próprio psicólogo, "a zona proximal de hoje será o nível de desenvolvimento real amanhã". Ou seja: aquilo que nesse momento uma criança só consegue fazer com a ajuda de alguém, um pouco mais adiante ela certamente conseguirá fazer sozinha (leia um trecho de livro na terceira página). Depois que Vygotsky elaborou o conceito, há mais de 80 anos, a integração de crianças em diferentes níveis de desenvolvimento passou a ser encarada como um fator determinante no processo de aprendizado.

terça-feira, 31 de maio de 2011

Toxoplasmose doença silenciosa que leva a cegueira!


A  toxoplasmose é uma doença infecciosa causada pelo Toxoplasma gondii, protozoário que pode se manifestar de forma assintomática na maioria dos casos, até mesmo sem causar nenhum dano, caso o hospedeiro não esteja com seu sistema imunitário comprometido.
Este micro-organismo é parasita intracelular, principalmente de células do sistema nervoso e muscular de animais endotérmicos - inclusive cães, gatos, coelhos, lebres, aves, suínos, gados, ratos e cobaias.
Sua reprodução pode ser assexuada, dando origem a zoítos que, após sucessivas divisões, se tornam merozoítos, infectando novas células, inclusive as de defesa; ou sexuada (gametogônica), no intestino do hospedeiro, dando origem aos oocistos. Oocistos podem ser eliminados no ambiente pelas fezes, podendo infectar outros animais – inclusive os humanos. Esta última forma de reprodução ocorre, predominantemente, em felinos.
A ingestão da carne crua ou malcozida de animais infectados é outra forma de se adquirir a toxoplasmose, já que estes possuem em seus músculos formas residuais infectantes do parasita.
Apenas 10% das pessoas imunologicamente preservadas apresentam sintomas, sendo o principal a presença de ínguas, geralmente no pescoço. Febre, dores musculares e articulares, comprometimento da visão, dor de cabeça e garganta e manchas pequenas e vermelhas pelo corpo podem ser outros sinais da toxoplasmose.
Inflamação da retina (coriorretinite), apresentando conjuntivite, hemorragias oculares, embaçamento da visão, dentre outros sintomas, pode ocorrer, principalmente, em crianças - nos seus primeiros dez anos de vida. A doença pode ser transmitida pela mãe no período fetal (toxoplasmose congênita).
Esta doença permanece latente após certo tempo de infecção podendo, mesmo que raramente, ressurgir em situações de baixa imunidade.
Para diagnosticar a doença, exames de sangue são necessários. Mulheres gestantes ou que pretendem engravidar devem fazê-los, a fim de evitar outras complicações, como aborto, crescimento retardado do feto, nascimento prematuro e malformações.
Cuidados relacionados à ingestão de carne e contato direto com animais, principalmente felinos, são necessários para evitar estes protozoários. Lavar com água corrente os vegetais antes de comê-los é, também, uma medida necessária.
O MINISTÉRIO DA SAÚDE ADVERTE:
A automedicação pode ter efeitos indesejados e imprevistos, pois o remédio errado não só não cura como pode piorar a saúde.

Por Mariana Araguaia
Equipe Brasil Escola

 

segunda-feira, 30 de maio de 2011

Bulluying mais um conceito!

Inclusão de fato sem hipocrisia
Seguidamente têm-se notícias de agressões, bullying é a palavra do momento. Mas como isso surgiu? É realmente uma novidade?
Não, este um tema atual e também extremamente antigo, só se tornou assunto pela roupagem e o nome. A grande maioria das gerações que temos no momento conviveu com algum tipo de discriminação, isso acontece pela falta de entendimento e aceitação do outro tal como é.
Nas escolas ou instituições sociais onde se agrupam pessoas principalmente jovens, são os locais onde essas questões se presentam.
Um ou mais alunos xingam, agridem fisicamente ou isolam um colega, além de colocar apelidos grosseiros. Esse tipo de perseguição intencional definitivamente não pode ser encarado só como uma brincadeira natural da faixa etária ou como algo banal, a ser ignorado pelo professor. É muito mais sério do que parece. Trata-se de bullying. A situação se torna ainda mais grave quando o alvo é uma criança ou um jovem com algum tipo de deficiência - que nem sempre têm habilidade física ou emocional para lidar com as agressões. Tais atitudes costumam ser impulsionadas pela falta de conhecimento sobre as deficiências, sejam elas físicas ou intelectuais, e, em boa parte, pelo preconceito trazido de casa.


Conversar abertamente sobre a deficiência derruba barreiras
- Conversar sobre a deficiência do aluno com todos na presença dele.
- Adaptar a rotina para facilitar a aprendizagem sempre que necessário.
- Chamar os pais e a comunidade para falar de bullying e inclusão.
- Exibir filmes e adotar livros em que personagens com deficiência vivenciam contextos positivos.
- Focar as habilidades e capacidades de aprendizagem do estudante para integrá-lo à turma.
- Elaborar com a escola um projeto de ação e prevenção contra o bullying.


Seis soluções práticas
- Conversar sobre a deficiência do aluno com todos na presença dele.
- Adaptar a rotina para facilitar a aprendizagem sempre que necessário.
- Chamar os pais e a comunidade para falar de bullying e inclusão.
- Exibir filmes e adotar livros em que personagens com deficiência vivenciam contextos positivos.
- Focar as habilidades e capacidades de aprendizagem do estudante para integrá-lo à turma.
- Elaborar com a escola um projeto de ação e prevenção contra o bullying, mas sobretudo encarar as situações às claras, visualizando a solução de problemas que se apresentam.
-Orientar profissionais da instituição sobre como atender as necessidades dos alunos com deficiência, perguntando a eles sobre o que necessitam.

quinta-feira, 26 de maio de 2011

A inclusão é feita pela afetividade!

Ontem, dia 25 de maio, foi emocionante ouvir o relato emocionado do nosso aluno Raí. Ele chegou em nossa Sala de Recursos, alegre e me disse:
-Prof. hoje quase chorei na sala...
E assim continuou ele contando, que a professora estagiária estava se despedindo da turma e havia trazido uma caixinha de chocolate para dar a um aluno. E então e disse:
-Adivinha que a turma indicou para receber?
-Eu!
Este relato descreve pequenas vitórias desse aluno e de outros que temos, nos enchem de orgulho, força e referenda  nossa caminhada. Só nos dá a certeza de que estamos fazendo o trabalho ao qual nos propusemos, nos preparamos e acreditamos.
Também nos tranquiliza em saber que temos jovens bem intencionados e com tamanha afetividade em relação aos que possuem algum tipo de deficiência.















O Raí em sala de aula, utilizando o laptop, sempre contando com a colaboração de seus colegas na hora
de fazer seus registros.


quarta-feira, 25 de maio de 2011

Opções de leitura para crianças com deficiência visual


UM MUNDINHO PARA TODOS

Autora: Bellinghausen, Ingrid Biesemeyer
Editora: DCL Difusão Cultural
Assunto: Literatura Infantil / Infanto Juvenil
Tema: Era uma vez um mundinho em que cada habitante tinha um jeito de ser bem diferente do outro - uns viviam no norte e gostavam de andar descalços; outros no sul e adoravam tomar chocolate quente; alguns não enxergavam muito bem e precisavam de ajuda. E cada um deles tinha sua forma de agradecer por viver num lugar tão feliz.
Com texto impresso em Braille e tipos ampliados.
Fonte: Livraria Cultura
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LIVROS SONOROS:
SONS DA NATUREZA: À noite na floresta
Autor(a): Maurice Pledger
Editora: Ciranda Cultural
DescriçãoAventure-se com os animais noturnos de todo o mundo e conheça quem está em atividade enquanto você está dormindo!
Abrindo os cenários pop-ups, você ouvirá os sons misteriosos da noite.
Conheça o uivo misterioso do lobo-da-montanha, o rugido majestoso do tigre e o grito assombroso da coruja ecoando pela noite enluarada...
E AINDA:
SONS DA NATUREZA: Oceano;            SONS DA NATUREZA: Selva
SONS DIVERTIDOS: Era uma vez;        SONS DIVERTIDOS: Na floresta
COLEÇÃO TOQUE E SINTA



















Resenha Estes belos livrosde tatear com fotos contêm cinco interessantes cenários,
 cada um com diferentes elementos de tato para auxiliar as crianças em seus primeiros aprendizados. A tartaruguinha tem muitos amigos que vivem no oceano! Venha e aprenda
como eles são! Edição: Ciranda Cultural  PS: existe no mercado vários modelos
destes livrinhos, de diversas editoras, com diferentes texturas. Fonte: fnac.com.br

EM BRAILLE
A Bruxa mais velha do mundo
1a. edição, 2008         Elizete Lisboa -Paulinas
R$ 20,70 Para comprar por telefone,
ligue para 0800 140090, de
2ª a 6ª, das 9h às 21h, e aos
sábados, das 10h às 16h.
SinopseCuidado! Uma bruxa brincalhona, que já fez muitos e muitos aniversários e adora cantar no meio da noite, cismou que vai se casar no ano que vem, e está à procura de um marido que goste de cantar e que seja bem velho. E bem feio!
Fonte:Livraria da Folha
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A LAGOA ENCANTADA - uma história sobre respeito
EM BRAILLE E AMPLIADO
A autora conta a história de um rei vaidoso, que ao se ver envelhecendo, expulsa todos os velhos do seu país, para que não possa ser comparado a um idoso. Mas o rei recebe um castigo de uma feiticeira, que transforma todas as mulheres do reino em pedras. O encanto só acaba quando alguém especial resgatar uma taça de outro e diamantes no fundo do lago.
Editora: Melhoramentos
Autor: PATRICIA SECCO
Ano: 2005               Edição: 1                   Número de páginas: 20

                               Dorina viu
Autora: Cláudia Cotes                       Editora: Paulinas
A história cheia de vida e determunação de Dorina Nowill em um livro gostoso de ler e de ver. Texto e ilustrações estão também em braile, para que crianças, que enxergam ou não, leiam e comprovem que as diferenças podem conviver em harmonia.

Atividades pedagógicas com aluno cego

As crianças cegas devem ser estimuladas desde cedo no que diz respeito à exploração do sistema háptico (o tato ativo ou em movimento) através de atividades lúdicas, do brinquedo e de brincadeiras. Elas devem desenvolver um conjunto de habilidades táteis e de conceitos básicos que tem a ver com o corpo em movimento, com orientação espacial, coordenação motora, sentido de direção etc. Tudo isto é importante para qualquer criança.

Para a realização da escrita ou leitura em braille, é necessário que a criança conheça convenções, assimile conceitos gerais e específicos, desenvolva habilidades e destreza táteis.
O tato, a destreza tátil e a coordenação bi manual precisam estar bem desenvolvidos, pois tanto a técnica da leitura quanto a escrita das letras dependem de movimentos sincronizados das mãos e da percepção tátil de diferenças, bem sutis.
Para se alfabetizar uma criança cega é necessário bem mais do que ter um bom domínio do Sistema Braille. É preciso saber como se dá o processo de construção do conhecimento por meio da experiência não visual e criar condições adequadas de acesso aos conteúdos escolares dentro e fora da sala de aula.

Enfrentando as diferenças

http://deficienciavisualsp.blogspot.com

terça-feira, 24 de maio de 2011

ATENDIMENTO PEDAGÓGICO AO ALUNO COM BAIXA VISÃO

ATENDIMENTO PEDAGÓGICO AO ALUNO COM BAIXA VISÃO

O trabalho com alunos com baixa visão baseia-se no princípio de

 estimular a utilização plena do potencial de visão e dos sentidos

remanecentes, bem como na superação de dificuldades e conflitos

emocionais (MEC- Saiba mais... clique nos links à direita).



a pedidos trouxe algumas sugestões para pais, professores e
outras pessoas que convivem com a criança de baixa visão na
 idade escolar:
- Ensine a criança e o jovem sobre sua deficiência e sobre o que eles

 podem ver ou não poder ver bem (muitas crianças não têm
consciência disso).
- Os alunos com baixa visão deverão trabalhar olhando para os

objetos e para as pessoas (algumas crianças apresentam
comportamento de cegos, olham para o vazio. Peça para que “olhe”
 o objeto ou pessoa em questão)
.- Ajude-o a desenvolver comportamentos e habilidades para
participar de brincadeiras e recreações junto com os colegas,
facilitando o processo de socialização e inclusão.
- Oriente o uso de contraste claro e escuro entre os objetos e

seu fundo.
- Estimule o aluno a olhar para aspectos como cor, forma e

encoraje-o a tocar nos objetos enquanto olha.
- Lembre-se que o uso prolongado da baixa visão pode causar

 fadiga.
- Seja realista nas expectativas do desempenho visual do

estudante, encorajando-o sempre ao progresso.
- Encoraje a coordenação de movimentos com a visão,

principalmente das mãos.
- Oriente o estudante a procurar recursos como o computador

pois, ele se cansará menos e aumentará sua independência.·
Pense nos estudantes com baixa visão como pessoas que
vêem.
- Use as palavras “olhe” e “veja” livremente.
- Esteja ciente da diferença entre nunca ter tido boa visão e

tê-la perdido após algum tempo.
- Compreenda que o sentido da visão funciona melhor em conjunto

 com os outros sentidos.
- Aprenda a ignorar os comentários negativos sobre as pessoas

com baixa visão.· Dê-lhe tempo para olhar os livros e revistas,
chamando a atenção para os objetos familiares. Peça-lhes para
escrever o que vê.
- Torne o “olhar” e “ver” uma situação agradável, sem pressionar.
OBS: Deve-se evitar fazer tudo pela criança com baixa visão

 para que ela não se canse ou se machuque. Ela deve ser
responsável pelas próprias ações.
NÃO ÓPTICOS PARA BAIXA VISÃO
Os recursos não ópticos são aqueles que melhoram a função

 visual sem o auxílio de lentes ou promovem a melhoria das
condições ambientais ou posturais para a realização das tarefas
(podem ser efetuados pelo professor).
 (K.José et al). Os meios para que se consiga esta melhora
 são:
- Trazer o objeto mais próximo do olho, o que aumenta o

 tamanho da imagem percebida (ou seja, deixe a criança
aproximar o objeto do rosto ou aproximar-se para observar algo,
 como por exemplo, a lousa ou a TV);
- Aumentar o tamanho do objeto para que ele seja percebido.
CARACTERÍSTICAS DE MATERIAL IMPRESSO PARA BAIXA

VISÃO
- Desenhos sem muitos detalhes (muitos detalhes confundem);
- Uso de maiúsculas;
- Usar o tipo (letra) Arial;
- Tamanho de letra em torno de 20 a 24 (ou seja, ampliada);
- Usar entrelinhas e espaços;
- Cor do papel e tinta (contraste).
FORMAS DE AMPLIAÇÃO
- Fotocopiadora;
- Computador;
- Ampliação à mão: é a mais utilizada e deve seguir requisitos como

 tamanho, espaços regulares, contraste, clareza e uniformidade dos
caracteres.
MATERIAIS
- Lápis 6B e/ou caneta hidrográfica preta;
- Cadernos com pautas ampliadas ou reforçadas;
- Suporte para livros;
- Guia para leitura;
- Luminária com braços ajustáveis.
MAIS SUGESTÕES
Nos CAPES pode ser encontrado o caderno com pauta ampliada

(mais larga) para alunos com baixa visão; mas também pode ser
confeccionado utilizando o próprio caderno do aluno riscando
 com uma caneta hidrocor preta uma linha sim, outra não. Como
 normalmente os cadernos encontrados hoje em dia as linhas são
 claras, não haverá problema pois, normalmente o aluno não
consegue enxergar as linhas mais clara somente as mais escuras
 e ele poderá escrever no espaço entre elas (no caso utilizando
 2 linhas).


Para alguns alunos é necessário um espaço maior entre
 as linhas; como não encontramos este tipo de caderno no
 mercado pode-se utilizar caderno de desenho ou encadernar
 um maço de sulfite, colocando capas (frente/verso) e em seguida
 traçar as linhas mais espaçadas, como no exemplo abaixo 5 cm,
 folha por folha (com lápis 6B) de acordo com a necessidade do
 aluno. As mães costumam colaborar quando orientadas nest
e sentido.

Caso o aluno apresente além da baixa visão, uma
dificuldade motora, pode-se utilizar de letras móveis e
 letras recortadas em papel para que o aluno cole-as no
 caderno, formando palavras, ao invés de escrever.


Para evitar o cansaço de estar constantemente com
 o rosto sobre o caderno, pode-se utilizar um suporte
para leitura encontrado em casas que trabalham com
artigos para deficientes visuais. Pode ainda ser confeccionado
 ou ser utilizados livros, como suporte, embaixo do
 carderno para que este possa ficar mais elevado.


O professor pode ainda confeccionar esta grade para
 facilitar a escrita do aluno com baixa visão. Pode ser
 utilizado uma lâmina de radiografia, como na foto, do tamanho
 da folha do caderno e com a mesma medida das linhas ou
 ainda em papel cartão com cores que contrastem com o fundo
 branco da folha do caderno. Para a leitura pode ser confeccionado
 no mesmo modelo, uma guia para leitura utilizando-se somente
uma linha vazada e à medida que o aluno vai lendo a guia vai
 sendo deslocada para a linha de baixo, o que evita que ele se
 perca durante a leitura.

O professor também pode se utilizar dos encartes
 que contém figuras grandes para trabalhar com o
 aluno com baixa visão para reconhecimento dos produtos
 e palavras conhecidas bem como com rótulos de embalagens
 que são utilizados em seu dia-a-dia. A medida que ele vai
 aprendendo a ver começará a identificar figuras cada vez
 menores.

O aluno pode recortar o produto que identificou
 visualmente e nomeá-lo.
Posteriormente pode colocar as figuras em ordem
alfabética criando um livrinho.

Pode-se ainda trabalhar com jogos pedagógicos.

OBS: O professor deverá identificar o tamanho de
letra que a criança consegue enxergar para realizar as
 atividades, caso contrário não se sentirá motivado a realizar
 as tarefas. O professor deve estar atento pois este pode ser
 um dos motivos pela falta de interesse e indisciplina do aluno.
 Retirado do blog Deficiência visual e educação