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Leila Moura

quinta-feira, 12 de julho de 2012

Alunos experimentando a reglete para escrever.

Mostrando aos alunos as ferramentas de trabalho e aprendizagem de um deficiente visual.
Com isso explicando que mesmo na diferença a exigência de aprendizagem e conteúdos é a mesma.


Falando para uma platéia muito interessada no assunto.

Final da Palestra, o Raí demonstrando sua intimidade com o notebook, sua ferramenta de estudo.








Falando sobre inclusão com alunos e professores da E.E. Érico Veríssimo em Alvorada-RS


Falando sobre inclusão

O relato a seguir tem como tarefa provocar uma reflexão às políticas de inclusão, considerando os modelos de conceitos e princípios que constam em documentos nacionais e internacionais.
 O conceito inclusão se contrapõe a idéia de exclusão, só é possível incluir aquele que já foi excluído.
Na educação, especificamente, é preciso repensar o sentido que se está atribuindo, pois além de atualizar nossas concepções e resignificar o processo de construção de cada indivíduo, há a necessidade de compreender e a complexidade e amplitude que envolve esse tema.
A idéia de uma sociedade inclusiva é respaldada numa filosofia que identifica e valoriza a diversidade, como característica inerente à formação de qualquer sociedade. Todos somos diferentes e cada um possui um jeito peculiar de viver, aprender e compreender a vida. Assim também acontece na vida escolar.
Debatendo sobre o tema, estaremos entendendo e tendo como referência os Direitos Humanos, que sinaliza a necessidade de garantir o acesso e a participação de todos, a todas as oportunidades, ignorando origem e peculiaridade de cada indivíduo.
Contudo a inclusão coloca inúmeros questionamentos em professores e técnicos que atuam na educação. É preciso avaliar e repensar opiniões controversas, a situação está posta e não há como ignorar que muitas pessoas passaram anos reclusos em suas casas, sem escolarização, por serem diferentes.
Outro aspecto a se pensar é que a escola possui uma estrutura para trabalhar com a homogeneidade e nunca com a diversidade. Esse é um tema relativamente novo e desafiador ainda.
A tendência é focar as deficiências dos nossos sistemas educacionais no desenvolvimento integral da pessoa, onde se fala em fracasso escolar, no déficit de atenção na hiperatividade e nas deficiências onde o problema fica centrado na incompetência do aluno. Temos que refletir sobre a educação em geral para pensarmos em inclusão da pessoa com deficiência.
 Assim as mudanças são fundamentais para inclusão, mas exige esforço de todos possibilitando que a escola possa ser vista como um ambiente de construção de conhecimento, deixando de existir a discriminação de idade e capacidade. Para isso, a educação deverá ter um caráter amplo e complexo, favorecendo a construção ao longo da vida, e todo aluno, independente das dificuldades, poderá beneficiar-se dos programas educacionais, desde que sejam dadas as oportunidades adequadas para o desenvolvimento de suas potencialidades. Isso exige do professor uma mudança de postura além da redefinição de papeis que possa assim favorecer o processo de inclusão.
Concluindo, é preciso que compreendamos que nem todos temos competências iguais por isso nosso processo de aprender é diferente  e a necessidade de sermos avaliados também.

Fontes de pesquisa sobre o assunto:
MEC - Ministério de Educação - Secretaria de Educação Especial ­POlÍTICA NACIONAl DE EDUCAÇÃO ESPECIAL, Brasília MEC - SEEDSP 1994.

Montoam, Maria Tereza Eglér e colaboradores, INTEGRAÇÃO DE PESSOAS COM DEFICIÊNCIA - editora Memnon edições científicas Itda, 1997.

Mídia e Deficiência - Brasília Andi, Fundação Banco do Brasil 2003- série diversidade.

Ministério da Justiça - DECLARAÇÃO DE SALAMANCA E LINHA DE AÇÃO SOBRE NECESSIDADES EDUCATIVAS ESPECIAIS - Brasília, corde, 1997.

Congresso Nacional - lei de Diretíizes e Bases da Educação Nacional, 1996.

Congresso Nacional - Constituição da República Federativa do Brasil ­Brasília - Senado Federal, 1988.

Conselho Nacional de Educação - Câmara de Educação Básica ­Resolução CNE/CNB n.2 de 11 de setembro de 2001 - Brasília.

Figueira, E. A Imagem do Portador de Deficiência Mental na Sociedade e nos Meios de Comunicação - Ministério da Educação - Secretaria de Educação Especial.

YUS, Rafael - Educação Especial Uma Educação Holística para o séc XXI, Tradução. Daisy Vaz de Moraes - Porto Alegre, ARTIMED, 2002.

Poso, Juan Ignácio - Aprendizes e mestres: a nova cultura da aprendizagem Juan Ignácio Pozo; trad. Emani Rosa - Porto Alegre: Artmed 2002.

Referenciais para Construção de Sistemas Educacionais Inclusivos-Fundamentação Filosóficos a História a Formação-EDUCAÇÃO INCLUSIVA Direito à Diversidade-curso de Formação de Gestores e Educadores.