Páginas

Educartenasdiferenças

Facebook

Facebook
Leila Moura

terça-feira, 24 de maio de 2011

ATENDIMENTO PEDAGÓGICO AO ALUNO COM BAIXA VISÃO

ATENDIMENTO PEDAGÓGICO AO ALUNO COM BAIXA VISÃO

O trabalho com alunos com baixa visão baseia-se no princípio de

 estimular a utilização plena do potencial de visão e dos sentidos

remanecentes, bem como na superação de dificuldades e conflitos

emocionais (MEC- Saiba mais... clique nos links à direita).



a pedidos trouxe algumas sugestões para pais, professores e
outras pessoas que convivem com a criança de baixa visão na
 idade escolar:
- Ensine a criança e o jovem sobre sua deficiência e sobre o que eles

 podem ver ou não poder ver bem (muitas crianças não têm
consciência disso).
- Os alunos com baixa visão deverão trabalhar olhando para os

objetos e para as pessoas (algumas crianças apresentam
comportamento de cegos, olham para o vazio. Peça para que “olhe”
 o objeto ou pessoa em questão)
.- Ajude-o a desenvolver comportamentos e habilidades para
participar de brincadeiras e recreações junto com os colegas,
facilitando o processo de socialização e inclusão.
- Oriente o uso de contraste claro e escuro entre os objetos e

seu fundo.
- Estimule o aluno a olhar para aspectos como cor, forma e

encoraje-o a tocar nos objetos enquanto olha.
- Lembre-se que o uso prolongado da baixa visão pode causar

 fadiga.
- Seja realista nas expectativas do desempenho visual do

estudante, encorajando-o sempre ao progresso.
- Encoraje a coordenação de movimentos com a visão,

principalmente das mãos.
- Oriente o estudante a procurar recursos como o computador

pois, ele se cansará menos e aumentará sua independência.·
Pense nos estudantes com baixa visão como pessoas que
vêem.
- Use as palavras “olhe” e “veja” livremente.
- Esteja ciente da diferença entre nunca ter tido boa visão e

tê-la perdido após algum tempo.
- Compreenda que o sentido da visão funciona melhor em conjunto

 com os outros sentidos.
- Aprenda a ignorar os comentários negativos sobre as pessoas

com baixa visão.· Dê-lhe tempo para olhar os livros e revistas,
chamando a atenção para os objetos familiares. Peça-lhes para
escrever o que vê.
- Torne o “olhar” e “ver” uma situação agradável, sem pressionar.
OBS: Deve-se evitar fazer tudo pela criança com baixa visão

 para que ela não se canse ou se machuque. Ela deve ser
responsável pelas próprias ações.
NÃO ÓPTICOS PARA BAIXA VISÃO
Os recursos não ópticos são aqueles que melhoram a função

 visual sem o auxílio de lentes ou promovem a melhoria das
condições ambientais ou posturais para a realização das tarefas
(podem ser efetuados pelo professor).
 (K.José et al). Os meios para que se consiga esta melhora
 são:
- Trazer o objeto mais próximo do olho, o que aumenta o

 tamanho da imagem percebida (ou seja, deixe a criança
aproximar o objeto do rosto ou aproximar-se para observar algo,
 como por exemplo, a lousa ou a TV);
- Aumentar o tamanho do objeto para que ele seja percebido.
CARACTERÍSTICAS DE MATERIAL IMPRESSO PARA BAIXA

VISÃO
- Desenhos sem muitos detalhes (muitos detalhes confundem);
- Uso de maiúsculas;
- Usar o tipo (letra) Arial;
- Tamanho de letra em torno de 20 a 24 (ou seja, ampliada);
- Usar entrelinhas e espaços;
- Cor do papel e tinta (contraste).
FORMAS DE AMPLIAÇÃO
- Fotocopiadora;
- Computador;
- Ampliação à mão: é a mais utilizada e deve seguir requisitos como

 tamanho, espaços regulares, contraste, clareza e uniformidade dos
caracteres.
MATERIAIS
- Lápis 6B e/ou caneta hidrográfica preta;
- Cadernos com pautas ampliadas ou reforçadas;
- Suporte para livros;
- Guia para leitura;
- Luminária com braços ajustáveis.
MAIS SUGESTÕES
Nos CAPES pode ser encontrado o caderno com pauta ampliada

(mais larga) para alunos com baixa visão; mas também pode ser
confeccionado utilizando o próprio caderno do aluno riscando
 com uma caneta hidrocor preta uma linha sim, outra não. Como
 normalmente os cadernos encontrados hoje em dia as linhas são
 claras, não haverá problema pois, normalmente o aluno não
consegue enxergar as linhas mais clara somente as mais escuras
 e ele poderá escrever no espaço entre elas (no caso utilizando
 2 linhas).


Para alguns alunos é necessário um espaço maior entre
 as linhas; como não encontramos este tipo de caderno no
 mercado pode-se utilizar caderno de desenho ou encadernar
 um maço de sulfite, colocando capas (frente/verso) e em seguida
 traçar as linhas mais espaçadas, como no exemplo abaixo 5 cm,
 folha por folha (com lápis 6B) de acordo com a necessidade do
 aluno. As mães costumam colaborar quando orientadas nest
e sentido.

Caso o aluno apresente além da baixa visão, uma
dificuldade motora, pode-se utilizar de letras móveis e
 letras recortadas em papel para que o aluno cole-as no
 caderno, formando palavras, ao invés de escrever.


Para evitar o cansaço de estar constantemente com
 o rosto sobre o caderno, pode-se utilizar um suporte
para leitura encontrado em casas que trabalham com
artigos para deficientes visuais. Pode ainda ser confeccionado
 ou ser utilizados livros, como suporte, embaixo do
 carderno para que este possa ficar mais elevado.


O professor pode ainda confeccionar esta grade para
 facilitar a escrita do aluno com baixa visão. Pode ser
 utilizado uma lâmina de radiografia, como na foto, do tamanho
 da folha do caderno e com a mesma medida das linhas ou
 ainda em papel cartão com cores que contrastem com o fundo
 branco da folha do caderno. Para a leitura pode ser confeccionado
 no mesmo modelo, uma guia para leitura utilizando-se somente
uma linha vazada e à medida que o aluno vai lendo a guia vai
 sendo deslocada para a linha de baixo, o que evita que ele se
 perca durante a leitura.

O professor também pode se utilizar dos encartes
 que contém figuras grandes para trabalhar com o
 aluno com baixa visão para reconhecimento dos produtos
 e palavras conhecidas bem como com rótulos de embalagens
 que são utilizados em seu dia-a-dia. A medida que ele vai
 aprendendo a ver começará a identificar figuras cada vez
 menores.

O aluno pode recortar o produto que identificou
 visualmente e nomeá-lo.
Posteriormente pode colocar as figuras em ordem
alfabética criando um livrinho.

Pode-se ainda trabalhar com jogos pedagógicos.

OBS: O professor deverá identificar o tamanho de
letra que a criança consegue enxergar para realizar as
 atividades, caso contrário não se sentirá motivado a realizar
 as tarefas. O professor deve estar atento pois este pode ser
 um dos motivos pela falta de interesse e indisciplina do aluno.
 Retirado do blog Deficiência visual e educação


Nenhum comentário:

Postar um comentário