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Leila Moura

domingo, 24 de março de 2013

Reflexões!

Quando iniciei este blog, o fiz pensando em torná-lo um diário de bordo de minhas vivências. Certa que sou um ser muito inquieto, também adoro pesquisar sobre educação, cérebro humano e nossas diferenças como viajantes nesses contextos. Por isso tenho direcionado os textos que aqui posto, para informações que coleto e que acredito serem sérias e úteis para quem busca tais assuntos. Por isso solicito que se possível coloquem um comentário ao ler os mesmos.

segunda-feira, 18 de março de 2013

Sistema de numeração decimal p alunos Deficientes visuais.

Para a compreensão do sistema de numeração decimal é importante que o conceito de números seja perceptível aos alunos com deficiência visual. O trabalho com materiais concretos, como tampinhas e botões e alto-relevo, pode favorecer o aprendizado. A leitura em voz alta das sequências numéricas também é um recurso que pode ser usado pelo professor.
A comunicação com o Atendimento Educacional Especializado (AEE) pode ajudar no processo de alfabetização numérica. Se o aluno já estiver familiarizado com o braile, é possível produzir tabelas numéricas e escrever as notações formais nesse sistema.

Como tornar o conceito de números perceptível

Para a compreensão do sistema de numeração decimal é importante que o conceito de números seja perceptível aos alunos com deficiência visual. O trabalho com materiais concretos, como tampinhas e botões e alto-relevo, pode favorecer o aprendizado. A leitura em voz alta das sequências numéricas também é um recurso que pode ser usado pelo professor.
A comunicação com o Atendimento Educacional Especializado (AEE) pode ajudar no processo de alfabetização numérica. Se o aluno já estiver familiarizado com o braile, é possível produzir tabelas numéricas e escrever as notações formais nesse sistema.

O que é deficiência visual?


É o comprometimento parcial (de 40 a 60%) ou total da visão. Não são deficientes visuais pessoas com doenças como miopia, astigmatismo ou hipermetropia, que podem ser corrigidas com o uso de lentes ou em cirurgias.

Segundo critérios estabelecidos pela Organização Mundial da Saúde (OMS) os diferentes graus de deficiência visual podem ser classificados em:Baixa visão (leve, moderada ou profunda): compensada com o uso de lentes de aumento, lupas, telescópios, com o auxílio de bengalas e de treinamentos de orientação.Próximo à cegueira: quando a pessoa ainda é capaz de distinguir luz e sombra, mas já emprega o sistema braile para ler e escrever, utiliza recursos de voz para acessar programas de computador, locomove-se com a bengala e precisa de treinamentos de orientação e de mobilidade.

Cegueira: quando não existe qualquer percepção de luz. O sistema braile, a bengala e os treinamentos de orientação e de mobilidade, nesse caso, são fundamentais.O diagnóstico de deficiência visual pode ser feito muito cedo, exceto nos casos de doenças degenerativas como a catarata e o glaucoma, que evoluem com o passar dos anos.


Como lidar com a deficiência visual na escola?


A escola pode recomendar aos pais e responsáveis que busquem fazer o exame de acuidade visual das crianças sempre que notarem comportamentos relacionados a dificuldades de leitura, dores de cabeça ou vista cansada durante as aulas.Compartilhe a organização dos objetos da sala de aula com o aluno, a fim de facilitar o acesso e a mobilidade. Mantenha carteiras, estantes e mochilas sempre na mesma ordem, comunique alterações previamente e sinalize os objetos para que sejam facilmente reconhecidos.


O aluno cego tem direito a usar materiais adaptados, como livros didáticos transcritos para o braile ou a reglete para escrever durante as aulas. Antecipe a adaptação dos textos junto dos educadores responsáveis pela sala de recursos, que deve contar com máquinas braile, impressora e equipamentos adaptados.A alfabetização em braile das crianças com cegueira total ou graus severos de deficiência visual é simultânea ao processo de alfabetização das demais crianças na escola, mas com o suporte essencial do Atendimento Educacional Especializado (AEE).


Vale lembrar que, de acordo com o Decreto 6.571, de 17 de setembro de 2008, o Estado tem o dever de oferecer apoio técnico e financeiro para que o atendimento especializado esteja presente em toda a rede pública de ensino. Mas cabem ao gestor da escola e às Secretarias de Educação a administração e o requerimento dos recursos para essa finalidade.


Oferecer ambientes adaptados, com sinalização em braile, escadas com contrastes de cor nos degraus, corredores desobstruídos e piso tátil, é mais uma medida importante para a inclusão de deficientes visuais. O entorno da escola também deve ser acessível, com a instalação de sinais sonoros nos semáforos e nas áreas de saída de veículos próximas da escola.


Quer saber como organizar uma escola inclusiva? Todos os padrões de adaptação física da escola para receber alunos com deficiência estão no documento elaborado pela Associação Brasileira de Normas Técnicas “NBR 9050 - Acessibilidade a edificações, mobiliário, espaços e equipamentos urbanos”.

Alunos deficientes visuais - Atividades e estratégias para o fazer pedagógico

A TURMA SE APRESENTA 

Para fazer com que a turma acolha e se entrose bem com o novo colega, combine com as crianças que elas, uma por dia, o acompanharão ao pátio, ao banheiro, até a perua escolar etc. Em geral elas se entusiasmam com essas incumbências.VENCENDO OS MEDOS 

É comum a criança com deficiência visual sentir desconforto e até medo de mexer com alguns materiais, como cola. 

Mostre que você mesmo costuma tocar no material em questão, estimulando-a a fazer o mesmo para mostrar que não há mal nenhum em manipular e se sujar.BRINCADEIRA EM DUPLA Nas aulas de Educação Física, privilegie atividades feitas ao pares, como o pique-pedra, em que as duplas têm de correr para não serem pegas e virarem estátua. Assim o colega ajuda na orientação espacial do aluno cego.

CAIXA MÁGICA 
Para criar um vínculo de confiança com o aluno, o professor prepara uma caixa cheia de objetos do cotidiano, como retalhos de pano, pedaços de plástico, perfume, pó de café, palha de aço e formas geométricas. O aluno com deficiência visual será convidado-a periodicamente (pode ser todo dia), pegar uma das coisas e descrevê-la diante da classe.