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Leila Moura

quinta-feira, 31 de março de 2011

Links bacanas: deficiências e acessibilidades!

- Acessibilidade para todos - Arquitetura Acessível (Especializado em Acessibilidade
- http://thaisfrota.wordpress.com/ - Associação Brasileira de Assistência ao Deficiente Visual
- Associação Brasileira do Déficit de Atenção
- Associação de Amigos do Autista - Associação de Apoio à Criança com Câncer
- Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais de  Jacobina - BA
- Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais de Ourilândia do Norte PA
- Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais de São José do Rio Preto
- Associação de  Pais e Amigos dos Excepcionais de São Paulo - Associação dos Cegos e Amblíopes de Portugal -  Associação Portuguesa de Deficientes - Associação Renascer de São José do Rio Preto - SP
- Centro de Inovação para Deficientes
- Consciência Prevencionistahttp://www.conscienciaprevencionista.com.br/
- Conselho Municipal da Pessoa com Deficiência - SP
- DefNet Banco de Dados On Line Sobre e Para Pessoas com dEficiência - Fundação Síndrome de Down
- Idosos unidos jamais serão vencidos - Instituto Mara Gabrille
- Instituto Paulista de Déficit de Atenção
- Portal do Cidadão com Deficiência
- Página de ajuda e utilidades para invisuais (portugues de Portugal) - Quero contar... Bog do Pedro
- Site da Revista Sentidos
- Sociedade de Assistência aos Cegos - Sociedade Pestalozzi de São Paulo
- Sociedade Síndrome de Down
- Trabalho especial e acessibilidadehttp://www.trabalhoespecial.com.br/
- Uma mãe especial
- União dos Cegos do Rio Grande do Sul (Recebido do Grpo Bons Amigos)


domingo, 20 de março de 2011

O PAPEL DO EDUCADOR NA FORMAÇÃO DE ALUNOS LEITORES

1- INTRODUÇÃO O presente artigo tem como tema "O Papel do Educador na Formação de Alunos Leitores" objetivando abordar a influencia do educador na importância de formar leitores, buscando fazer com que os mesmos desenvolvam não apenas o hábito de ler compulsivamente, mas fazer dessa leitura um meio de transformação pessoal e social, onde ler seja um ato de liberdade e essa permite ao leitor a descoberta de um novo mundo. Nossos discentes não são mais os mesmos do tempo em que nós, hoje, educadores, éramos os alunos. A formação que recebemos para nos tornarmos docentes, não é mais suficiente para contemplarmos as mudanças de valores, comportamentos, habilidades e competências que a sociedade nos coloca nessa constante transformação da cultura e da educação. Nosso cotidiano escolar é permeado por uma contra formação que nele, se insere, através do incontrolável crescimento de meios cada vez mais avançados de informações e tecnologia. O crescimento surge simultaneamente à globalização política e social, exigindo uma mudança significativa na prática de ensinar e de aprender. Em virtude dessa mudança, ao profissional de educação cabe agora uma reflexão consciente e contínua sobre os novos rumos que a Educação nos coloca, na sala de aula, à tarefa de formar os alunos de hoje para que, eles, por si, possam se transformar para a sociedade com a sociedade. Os professores devem criar dentro de cada sala de aula uma atmosfera positiva, uma forma de vida que conduz o aluno ao encontro da leitura através do afeto positivo. Os professores positivos são realistas, mas sempre procuram o melhor em seus alunos. (CRAMER E CASTELE, 2001: pg. 86). Os alunos são "esse hoje"; não há como negar ou não aceitar. O papel do educador para com eles deve ser fundamental no ato de proporcionar conhecimento, na responsabilidade quando à sensibilização para os aspectos social e quanto ao relacionamento humano orientador por valores éticos para a convivência com o meio. Os novos rumos para uma transformação do perfil do profissional da educação não se limitam às implantações de práticas inovadoras para uma sociedade com avançadas tecnologias, mas à consciência crítica de sua tarefa perante a educação e o ato de ensinar e interagir, com ela e para ela. O desafio maior, entretanto, é não perder de vista nessa consciência e tarefa, o eixo norteador da "leitura de mundo", da "leitura da palavra" para a "leitura do mundo" e, desta para a sociedade. 2- O QUE É LEITURA? É o processo pelo qual um sujeito leitor atribui significado a um determinado texto. A leitura não pode ser vista apenas como uma atividade de decodificação dos códigos lingüísticos. É preciso ir muito além, preciso entender o que se lê. A concepção de que, no processo da leitura, o elemento mais importante era o texto, ou o autor, mudou. Estudiosos da língua vêem, hoje, o leitor como elemento principal nesse processo, ler é interação ação entre o texto e o leitor. Na verdade, o sentido do texto não está no texto propriamente dito, mas, sim no leitor. Geralmente, quando falamos a nossos alunos que eles precisam ler mais, eles pensam logo em textos verbais, livros, revistas, jornais e outros. Nosso maior objetivo com a proposta a seguir é mostrar que o texto não é exclusividade das palavras, ou seja, que trabalhar o não verbal é também necessário para aguçarmos a capacidade leitora de nossos alunos. Diante disso, tem-se uma sugestão de aula de leitura de textos não-verbais-excelente ferramenta pedagógica nas aulas de língua portuguesas "A leitura é uma fonte inesgotável de prazer, mas por incrível que pareça, a quase totalidade não sente esta rede." (mensagens para tos os momentos.) (Carlos Drumond de Andrade) 2.1- A LEITURA É UM CAMINHO. Não há duvida de que a leitura é um caminho muito importante para a informação e, principalmente para a formação do educando. Cabe aqui uma pergunta: Todo aluno gosta de ler? A resposta mais provável deve ser não. Então, como despertar no aluno o gosto pela leitura? Nem sempre essa é uma das tarefas mais fáceis. Ela apresenta dificuldade e propõe muitos desafios, os quais exigem dos adultos, pais e educadores, não apenas boa vontade, mas também esforços e dedicação constantes. Os pais desempenham um papel crucial no desenvolvimento de crianças que tenham atitudes positivas em relação à leitura e que se tornem leitores bem – sucedidos. Anderson e colaboradores (1985) declaram o seguinte: "A leitura começa em casa" (CRAMER, E CASTLE, 2001: pg. 88). Como se vê, não basta apenas querer, é preciso perceber e distinguir os vários obstáculos com que se defrontam, buscando mecanismos que possibilitam ultrapassá-los. Tentar superá-los é a meta prioritária para qualquer um que queira enfrentar essa barreira é, com isso, ajudar a mudar o rumo da história de cada educando, fazendo-o entender que quem lê transcende o tempo e se permite uma viagem de prazer indescritível, visto que a leitura é uma experiência pessoal, impor. Para que essa tarefa possa ser executada, urge que se tenha em mente o que disse um professor Frances Lojola a capacidade de "ficar na janela olhando as pessoas passarem e passar, ao mesmo tempo, junto com elas" Ninguém nasce sabendo ler: aprende-se a ler à medida que se vive. Se ler livro geralmente se aprender nos bancos da escola, outros leitores se aprendem por ai, na chamada escola da vida. (LAJOLA, 1993). Daí se conclui que, além de despertar no aluno o gosto pela leitura, é preciso, antes de mais nada despertar nele a sensibilidade, a capacidade de se lido um "processo que envolva uma compreensão crítica do ato de ler que não esgota na decodificação pura da palavra escrita, mas que se antecipa e se alonga na inteligência do mundo. 3- DIFICULDADES DE LER Muito se discute sobre a importância da leitura. Muitos são os fracassos dos alunos brasileiros em testes de leituras, além apresentarem, com freqüências, resultados extremamente negativos em textos como o Pisa. O Enem e outros. Mas, afinal o que é ler? Porque muitos lêem tantas dificuldades em ler um texto? Existe alguma "formula mágica" para fazer com que o nível de assimilação das idéias de um texto possa ser percebido pelos estudantes é/ou leitores de um modo geral? Com certeza, uma das grandes preocupações de muitos professores e educadores está voltada para a prática de leitura, alias para a falta dela. Frases como "Não gosto de ler". Não comigo entender o que Leo. Quando começo a ler sinto sono e para são comuns, principalmente, no meio estudantil. Adianta passarmos anos e anos enchendo nossos alunos somente de regras gramaticais e, ao final do Ensino médio eles não conseguiram refletir sobre o funcionamento da língua? Ou seja, vera que a escola passa a ensinar, também esse aluno a pensar? E como fazermos isso, ou seja, fazê-lo pensar: com certeza através da leitura. E necessário que seja feito um trabalho de base. Precisamos levar o aluno a ler para dominar os recursos lingüísticos e, conseqüentemente, dominar o mundo. Porem quando falamos ler, estamos nos referindo a conseguir perceber não só o que está de "Concreto" só texto, mas também o que está de "abstrato" nele. 3.1- A IMPORTÂNCIA DE APRENDER A LER O que é leitura? Leitura é um ato de troca entre o individuo e o livro, é um ato também de intimidade entre leitor e autor e de liberdade. É algo à parte, singular, dentro de casa, na escola e no mundo. Assim fala SOLÉ: "A leitura é um processo de interação entre o leito e o texto". (SALÉ, 1998: pg. 22) Ler por prazer. Existe coisa mais divertida do que ler para crianças? Magia, fantasia e imaginação são apenas alguns dos elementos presentes nesses momentos, muitas vezes inesquecíveis. Por que, então, as escolas ainda são (quase) uma raridade em nosso país? Todos os estudos apontam que o vilão da história é sempre o mesmo: mistura a literatura com atividade didática. O correto seria apenas trocar idéias e privilegiar a construção de sentido dos textos estabelecendo relações com a realidade dos alunos e com diversas artes. Ler para estudar De todos os comportamentos leitores, o de ler para estudar é certamente o mais coberto pelos professores. Sem dúvida, aprender a ler textos informativos, artigo científico, ensaios e livros didáticos (e paradidático) é uma habilidade fundamental para toda a vida, dentro e fora da escola. Orientar a leitura desses textos é mais difícil, entre outras coisas porque o próprio material de estudo é pouco atraente; muitas letras, poucas ilustrações, um conjunto de idéias que precisam fazer sentido. O ritmo de trabalho é, necessariamente, mais lento, para alcançar o objetivo de localizar informações sobre um assunto específico e reler trechos difíceis. Entender isso é essencial para criar situações didáticas coerentes com a realidade. Ler para se informar A leitura descontraída e dinâmica repete o que ocorrer do lado de fora da escola (em que as pessoas comentam o que lêem). E é assim que deveria ser sempre (em vez de apenas apresentar o veículo e suas características, como título, legenda etc.). Só lendo o jornal de verdade, os estudantes serão capazes de entender a linguagem rápida e concisa, acompanhada de símbolos, gráficos, fotografias e ilustrações do texto da imprensa. Essa prática aproxima os pequenos do mundo cotidiano, distante das metáforas e "viagens" da literatura e ajuda a formar leitores assíduos e interessados pelos fatos reais. Jornais e revistas cumprem a função básica de produtores de conhecimentos. Como a informação é a matéria-prima do trabalho escolar, não há como falar em educação sem ler. A exploração do texto jornalístico contribui para aproximar essa realidade, ajudando a formar jovens mais críticos e com opiniões próprias capazes de brigar por seus direitos. CONSIDERAÇÕES FINAIS Como mecanismo propulsor dos mais importantes avanços humanos, a educação constitui um meio para a melhoria do Brasil e do mundo. As práticas pedagógicas estabelecem diferentes maneiras de se transmitir o conhecimento, principalmente pelo dialogo entre professores e alunos. Após longas analises sobre tais atividades pedagógicas, construímos um arcabouço de novos conceitos no âmbito do ensino de modo a desenvolver métodos que propiciassem o implemento de uma educação crítica e questionadora da realidade. O poder transformador das práticas educativas se torna cada vez mais profícuo tanto para o desenvolvimento interno dos países quanto para a pacificação das relações estabelecidas internacionalmente. Construir uma comunidade mais cooperativa e menos litigiosa, seja em termos brasileiros ou globais, demanda, sobretudo uma pedagogia voltada à tolerância e ao respeito das diferenças intersubjetivas. Nesse sentido nós identificamos várias obras em prol da aludida pedagógica, com perspectivas construtivas e conciêntizadoras em três grandes períodos de nossa vida. As idéias centrais da obra, diz respeito à necessidade de se construir uma escola prioritariamente democrática, que seja apta a solidificar no educando a passagem da consciência ingênua à consciência crítica. Em tal transição, os métodos pedagógicos devem proporcionar ao individuo o enfoque no que tange aos problemas de sue País, do mundo e da própria democracia. Sendo assim, o trabalho desenvolvido procurou evidenciar a importância dos educadores em ajudar os alunos a se transformarem em leitores críticos e molduras em meio à sociedade vigente REFERÊNCIAS CRAMER, EUGENEH. Incentivando o amor pela leitura, Eugine H. Cromer e Marrietta Castte, trad. Maria Cristina Moonteiro – Porto Alegre: Artmed, 2001. LAJOLA. Do Mundo da Leitura para a leitura do Mundo, Marisa lajola: Editora Ática, 1993 MENSAGENS PARA TODOS OS MOMENTOS: http://www.mensagensweb.com.br/ pensamentos/frases/exibe _pensamento.asp?cod=578 SOLÉ, Isabel. Estratégias de Leitura. ArtMed. Porto Alegre 1998.

quinta-feira, 17 de março de 2011

Hora Certa




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segunda-feira, 14 de março de 2011



Reflexões sobre a alfabetização de crianças com deficiência visual

Cada vez mais fica clara e relevante sua função pedagógica de um educador. O mundo exige que o professor deixe de ser simples repassador de conhecimentos aprendidos, refletindo cada vez mais sua prática, impondo uma compreensão exata e profunda do ofício que exerce.

Por isso, sabe-se que não existe uma receita de qual a melhor maneira de alfabetizar ou de ensinar. Mais ainda e principalmente em se tratando de pessoas com deficiência visual, que requer uma metodologia complexa e com muita demanda de atualizações .

Estudos Piagetianos apontam que a função cognitiva de crianças com deficiência visual desenvolve-se de forma mais lenta, comparando-se com o desenvolvimento de crianças videntes. Podemos afirmar que o educador deve primeiro estar consciente da grandeza e da complexidade dessa área. Deve ser um observador severo e ficar atento à trajetória evolutiva do aluno que está em suas mãos, mostrando-se um estudioso permanente da área educacional em que atua e acredita.

Antes de qualquer coisa é preciso salientar que o professor alfabetizador deve ter uma formação diversificada e sólida para que possa compreender os mecanismos desse, trabalho. Embora saibamos que muito pouco se tem feito a esse respeito, o da qualificação profissional, muitos profissionais procuram por meios diferentes formas de se capacitarem, bem como algumas instituições têm feito parcerias com ONGs e outros tipos de instituições para um atendimento mais qualificado à esse educador tão especial.

O trabalho com esse tipo de alfabetizando requer do professor uma percepção mais sensível do processo evolutivo em que ele está. Deve lembrar que muitas vezes a criança chega em suas mãos em estado bruto e que está a espera de um trabalho complexo para mostrar o seu potencial. Deve procurar desacomodar o alfabetizando fazendo que o mesmo procure uma nova base em que se firmar , se reestruturar e construir um novo processo de acomodação (Piaget).

Mesmo que não haja um manual de como agir num processo de alfabetização, seja de cegos ou videntes, há, isso sim, alguns elementos que podem auxiliar nessa ação e que por muitas vezes se fazem essenciais na construção da leitura e da escrita.

No entanto o educador deve contar com a aplicação de estratégias ou técnicas específicas para a estimulação visual, orientação e mobilidade, bem como para leitura, escrita e cálculos com materiais específicos e adaptados às limitações dessa clientela.

A criança deficiente visual, sobretudo, deverá contar com uma intervenção precoce iniciada o mais cedo possível, seja em casa ou na escola.(Martin & Bueno – Necessidades Educativas Especiais).

Inicialmente a construção da alfabetização que esse alfabetizando ira passar exigirá uma estimulação visual onde “aprenderá a ver” a partir de diferentes tarefas cognitivas e sensoriais, tais como;

• Tomar consciência de seus diferentes sentidos,

• Preparação para formas,

• Discriminação e reconhecimento de diferentes relevos,

• Memória e organização “visual”.

A criança deficiente visual em processo de alfabetização necessita experiências físicas diretas com objetos que a rodeia, principalmente com os objetos de ‘escrita em branco’: o punção, a reglete, máquina de escrever, textos em relevo, ábacos, símbolos da escrita em formas táteis (confeccionadas a partir de diferentes materiais).

Infelizmente a grande maioria das crianças cegas só tomam contato com a escrita e a leitura no período escolar. Esse impedimento sabe-se, pode trazer prejuízos e atrasos no processo de alfabetização.

A aprendizagem das técnicas de leitura e escrita no sistema Braille, depende do desenvolvimento simbólico, conceitual, psicomotor e emocional da criança. Essa evolução satisfatória nem sempre se dá de forma espontânea para a criança cega. Daí a necessidade de prestar especial atenção às habilidades e necessidades do aluno cego antes de decidir o momento de ensinar o ensino da simbologia.

Alguns itens e fatores que interferem na aprendizagem da leitura e da escrita Braille:

- organização espaço-temporal;

- interiorização do esquema corporal, como a lateralidade e demais conceitos;

- independência funcional dos membros superiores;

- destreza manual;

- coordenação bi manual;

- independência digital;

- desenvolvimento da sensibilidade tátil;

- vocabulário adequado a idade;

- pronúncia correta (diferenciação de fonemas similares);

- compreensão verbal;

- descriminação auditiva;

- motivação ante a aprendizagem;

- nível geral de maturação.

Quanto ao método utilizado para alfabetizar dadas as particularidades do ensino do sistema Braille creio que o professor pode fazer sua opção, conforme o estilo “perceptivo do aluno”. Levando em consideração os fatores mencionados anteriormente, entre outros.

O método fonético ou sintético tem por objetivo básico ensinar ao aluno o código ao quais os sons são convertidos em letras ou grafemas ou vice-versa, separando inicialmente a leitura e o significado. Decifrar o sistema Braille é uma decodificação de natureza perceptivo-tátil e não garante aprendizagem conceitual e interpretação necessária ao processo de leitura.

Já o método silábico ou alfabético, as sílabas são combinadas para formar palavras. Em geral, quando se ensina por esse método, inicia-se por um treino auditivo, por meio do qual o aluno é levado a perceber que as palavras são formadas por sílabas ou por grupos consonantais. A partir daí o aluno assimila a forma gráfica da sílaba a qual atribui o devido som. Nesse método apresenta-se inicialmente a família silábica, em seguida, palavras, frases e textos.

Para ambos os métodos deve-se propor conteúdos significativos adequados à idade, visto que a leitura, como instrumento de comunicação e de informação, será mais tarde estimulante e motivadora por si mesma.

Durante o período de alfabetização, o aluno focaliza mais sua atenção na interpretação dos significados e nos aspectos formais da mensagem escrita. Por isso, durante essa primeira etapa as palavras e as frases que se apresentam têm de ser curtas e carregadas de um conteúdo emocional que suponha um reforço imediato ao esforço realizado. As mensagens devem apresentar-se com palavras que já tenham sido trabalhadas oralmente pelo aluno e com estruturas linguísticas familiares para ele.

Em relação à sequência de apresentação das letras, devem-se levar em consideração as dificuldades específicas do sistema Braille, a semelhança de símbolos, a reversibilidade, assimetria, dificuldades de percepção de cada fonema.

Alguns alunos podem mesmo não aprender a ler e escrever. Isso é possível nos casos de alunos que possuem deficiências associadas a DV. Outros podem adquirir com mais lentidão a habilidade de leitura (que será desenvolvida com a prática) e escrita.

Educar uma criança cega não é uma missão fácil. O profissional que pretende entrar neste campo de ensino precisará saber que a criança cega ou baixa visão, é um ser que se desenvolve e constrói o que aprende. Mas, ela apresenta necessidades específicas que reclamam um atendimento especializado e basicamente dirigido a essas especialidades. Seu crescimento efetivo dependerá exclusivamente das oportunidades que lhe forem dadas, da forma pela qual a sociedade a vê, da maneira como ela própria se aceita. E especificamente o sucesso de sua aprendizagem depende muito do papel que ocupa em seu núcleo familiar. O seu espaço de aprender é semelhante ao de uma criança vidente.

Portanto, não há uma receita pronta e infalível para educar uma criança cega. O professor tem de conhecer o aluno que tem diante de si o sobre o qual recai sua atenção a ação pedagógica. No preparo e na coerência da prática docente podem-se encontrar soluções para grandes problemas.

Os recursos que são indispensáveis no processo ensino-aprendizagem do aluno cego ou de baixa visão, são os seguintes: regletes, punção, células Braille, sorobã, máquina de escrever em Braille, material impresso em Braille, gravador, bengala, bola com guizo, tronco humano desmontável, lupas, mapas em relevo,... além de outros materiais que são os mesmos utilizados com crianças videntes, só que adaptados.

Precisamente a linguagem braille e a comunicação com os videntes se constituem o meio fundamental de compensação do cego. Deixado a sua própria sorte, encerrado no âmbito de sua própria experiência, excluído da experiência social, o cego se desenvolve como um ser totalmente peculiar profundamente distinto do homem considerado normal e sem adaptação alguma da vida e do mundo dos videntes. Supõe-se que no caso de uma comunicação exclusiva entre cegos, sem intervenção nenhuma dos videntes, poderia nascer uma categoria especial de pessoas.



sábado, 12 de março de 2011

Vontade de aprender!

Muito feliz com o retorno ao trabalho e em busca de aplicar tudo aquilo que estudei no IBC. Fico muito ansiosa em dar conta e ajudar aos alunos  nas suas aprendizagens também.

Estou muito aplicada em colocar meus dedinhos trabalhando com o Braille na máquina. É incrível mas aos poucos tudo vem na cabeça e está vindo aos poucos através dos exercícios.

E eis que já começo a produzir materiais e assim atender às necessidades dos alunos que frequentam a sala de recursos.

quinta-feira, 10 de março de 2011

Textos didácticos sobre a Deficiência Visual

Fuxicando na internet encontrei esta página e achei preciosa, então quis compartilhar com as pessoas que pesquisam informações na área.  
Textos didácticos sobre a Deficiência Visual

Retornando aos registros!

Como sempre pensei, sigo meu caminho rumo à efetivação e concretização dos meus planos. Retornando do IBC, eis que agora me encontro colocando em prática  minha aprendizagem.

Estou trabalhando na sala de recursos no município de Alvorada e  futuramente será também  um espaço multifuncional.

Esse espaço já existe a muitos anos e assim atende o processo de inclusão aos alunos  com deficiência visual, que até a pouco eram só atendidos por uma colega mega competente  com quem espero aprender muito.