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Leila Moura

terça-feira, 23 de agosto de 2011

Livros didáticos em sala de aula!

ANO 116 Nº 327 - PORTO ALEGRE, TERÇA-FEIRA, 23 DE AGOSTO DE 2011
Livros didáticos em sala de aula
Vem em boa hora o anúncio de que o governo federal, por meio do Ministério da Educação (MEC), fechou um novo contrato com as editoras para garantir que cada aluno, tanto do ensino médio quanto do ensino fundamental, possa dispor de livros para usar em sala de aula. Também é muito importante a informação
de que novas obras passarão a ser distribuídas, como no caso das disciplinas de Espanhol, Inglês, Filosofia e Sociologia, ampliando as possibilidades de aprendizado.
O programa do livro didático, neste ano, terá um custo de R$ 1,1 bilhão ao MEC, um valor bastante considerável. Os recursos têm origem no Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) e são empregados no Programa Nacional do Livro Didático (PNLD). Para os alunos do ciclo fundamental, serão destinados 70 milhões de exemplares. Ao todo, ocorrerá a aquisição de 162,4 milhões de obras. Muitos desses livros serão para reposição e, no ciclo do antigo segundo grau, deverão ser utilizados nos três anos de forma consecutiva.
O fato de o professor contar com um material reconhecido como eficaz para o aprendizado por especialistas em educação é muito importante. O fato de tê-lo
em mãos não significa que a aula será engessada, mas que o condutor das atividades poderá ter novos recursos e estratégias à sua disposição, somando-os
aos seus próprios instrumentos de ensino. Em meio a outras medidas, como a melhoria salarial do magistério e a implantação da merenda no ensino médio, pode representar uma nova perspectiva quanto à qualidade do processo cognitivo em sala de aula.
Muitos analistas têm batido na tecla de que o calcanhar de Aquiles do país para ter um crescimento consistente está na educação. Para melhorar o desempenho dos recursos humanos nas atividades produtivas, é necessária uma boa formação escolar e, para isso, iniciativas como a do livro didático favorecem esse
objetivo. Cada centavo gasto para educar melhor os jovens significa retorno garantido para a sociedade.
EDITORIAL >
correio@correiodopovo.com.br

domingo, 21 de agosto de 2011

A Língua Brasileira de Sinais abre caminhos!

A oficialização da Língua Brasileira de Sinais significou uma unanimidade nos movimentos surdos, mas, nesta última década, as pautas da comunidade surda está se reconfigurando, as discussões relativas às políticas  educacionais ganharam aspectos de possibilidades, de reafirmação de iniciativas, de mobilização do povo surdo. Exemplo disso,  foram as discussões relativas à Conferência Nacional de Educação (CONAE - 2009/2010), que teve repercussões das mais variadas entre educadores surdos. Nas mobilizações, os ecos das experiências como diferentes atores na educação de surdos – como alunos, como educadores – garante uma caminhada que, com certeza, abre mais espaços.



segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Aleitamento Materno

Aleitamento materno e saúde fonoaudiológica
Claudio Gabana


Na primeira semana de agosto, diversos países no mundo celebram a Semana Mundial da Amamentação. A data foi criada em 1992 pela Aliança Mundial para Ação em Aleitamento Materno com o objetivo de estimular o aleitamento materno. E a fonoaudiologia tem tudo a ver com isso. A Campanha do Conselho Federal e dos Regionais de Fonoaudiologia, com o slogan "Bebê sarado mama no peito", tem o objetivo de alertar as futuras e atuais mães da importância do aleitamento materno nas funções de fala, respiração, mastigação e deglutição (ato de engolir).
Quer dizer que mamar no peito previne problemas de fala? Exatamente!
O aleitamento materno promove o desenvolvimento adequado do osso da mandíbula e, consequentemente, de uma articulação que pode nos dar dor de cabeça no futuro: a articulação temporomandibular. O adequado desenvolvimento desta articulação e da mandíbula promoverá um futuro desenvolvimento mastigatório adequado, bem como das demais funções, como a fala.
O bebê quando mama no peito automaticamente respira pelo nariz, promovendo assim o crescimento ósseo das outras partes do rosto. A amamentação no peito é uma musculação natural para a boca e o rosto do bebê. Portanto, com uma língua sarada, a fala acontece de forma mais precisa. É fácil identificar que uma boca mole não faz uma fala bonita.
Além disso, dar de mamar no peito para o seu bebê fará com que ele fique bonitão no futuro! O terço inferior da face, entre a parte debaixo do nariz e o queixo, é responsável não só por um sorriso bonito, mas também pela harmonia do tamanho do rosto. É por isso que atrizes como Maria Paula e Fernanda Abreu estão abraçando a causa e dizendo "Bebê sarado - e bonitão - mama no peito!".
fonoaudiólogo, mestre em Ciências Médicas - Uerj