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Leila Moura

domingo, 20 de março de 2011

O PAPEL DO EDUCADOR NA FORMAÇÃO DE ALUNOS LEITORES

1- INTRODUÇÃO O presente artigo tem como tema "O Papel do Educador na Formação de Alunos Leitores" objetivando abordar a influencia do educador na importância de formar leitores, buscando fazer com que os mesmos desenvolvam não apenas o hábito de ler compulsivamente, mas fazer dessa leitura um meio de transformação pessoal e social, onde ler seja um ato de liberdade e essa permite ao leitor a descoberta de um novo mundo. Nossos discentes não são mais os mesmos do tempo em que nós, hoje, educadores, éramos os alunos. A formação que recebemos para nos tornarmos docentes, não é mais suficiente para contemplarmos as mudanças de valores, comportamentos, habilidades e competências que a sociedade nos coloca nessa constante transformação da cultura e da educação. Nosso cotidiano escolar é permeado por uma contra formação que nele, se insere, através do incontrolável crescimento de meios cada vez mais avançados de informações e tecnologia. O crescimento surge simultaneamente à globalização política e social, exigindo uma mudança significativa na prática de ensinar e de aprender. Em virtude dessa mudança, ao profissional de educação cabe agora uma reflexão consciente e contínua sobre os novos rumos que a Educação nos coloca, na sala de aula, à tarefa de formar os alunos de hoje para que, eles, por si, possam se transformar para a sociedade com a sociedade. Os professores devem criar dentro de cada sala de aula uma atmosfera positiva, uma forma de vida que conduz o aluno ao encontro da leitura através do afeto positivo. Os professores positivos são realistas, mas sempre procuram o melhor em seus alunos. (CRAMER E CASTELE, 2001: pg. 86). Os alunos são "esse hoje"; não há como negar ou não aceitar. O papel do educador para com eles deve ser fundamental no ato de proporcionar conhecimento, na responsabilidade quando à sensibilização para os aspectos social e quanto ao relacionamento humano orientador por valores éticos para a convivência com o meio. Os novos rumos para uma transformação do perfil do profissional da educação não se limitam às implantações de práticas inovadoras para uma sociedade com avançadas tecnologias, mas à consciência crítica de sua tarefa perante a educação e o ato de ensinar e interagir, com ela e para ela. O desafio maior, entretanto, é não perder de vista nessa consciência e tarefa, o eixo norteador da "leitura de mundo", da "leitura da palavra" para a "leitura do mundo" e, desta para a sociedade. 2- O QUE É LEITURA? É o processo pelo qual um sujeito leitor atribui significado a um determinado texto. A leitura não pode ser vista apenas como uma atividade de decodificação dos códigos lingüísticos. É preciso ir muito além, preciso entender o que se lê. A concepção de que, no processo da leitura, o elemento mais importante era o texto, ou o autor, mudou. Estudiosos da língua vêem, hoje, o leitor como elemento principal nesse processo, ler é interação ação entre o texto e o leitor. Na verdade, o sentido do texto não está no texto propriamente dito, mas, sim no leitor. Geralmente, quando falamos a nossos alunos que eles precisam ler mais, eles pensam logo em textos verbais, livros, revistas, jornais e outros. Nosso maior objetivo com a proposta a seguir é mostrar que o texto não é exclusividade das palavras, ou seja, que trabalhar o não verbal é também necessário para aguçarmos a capacidade leitora de nossos alunos. Diante disso, tem-se uma sugestão de aula de leitura de textos não-verbais-excelente ferramenta pedagógica nas aulas de língua portuguesas "A leitura é uma fonte inesgotável de prazer, mas por incrível que pareça, a quase totalidade não sente esta rede." (mensagens para tos os momentos.) (Carlos Drumond de Andrade) 2.1- A LEITURA É UM CAMINHO. Não há duvida de que a leitura é um caminho muito importante para a informação e, principalmente para a formação do educando. Cabe aqui uma pergunta: Todo aluno gosta de ler? A resposta mais provável deve ser não. Então, como despertar no aluno o gosto pela leitura? Nem sempre essa é uma das tarefas mais fáceis. Ela apresenta dificuldade e propõe muitos desafios, os quais exigem dos adultos, pais e educadores, não apenas boa vontade, mas também esforços e dedicação constantes. Os pais desempenham um papel crucial no desenvolvimento de crianças que tenham atitudes positivas em relação à leitura e que se tornem leitores bem – sucedidos. Anderson e colaboradores (1985) declaram o seguinte: "A leitura começa em casa" (CRAMER, E CASTLE, 2001: pg. 88). Como se vê, não basta apenas querer, é preciso perceber e distinguir os vários obstáculos com que se defrontam, buscando mecanismos que possibilitam ultrapassá-los. Tentar superá-los é a meta prioritária para qualquer um que queira enfrentar essa barreira é, com isso, ajudar a mudar o rumo da história de cada educando, fazendo-o entender que quem lê transcende o tempo e se permite uma viagem de prazer indescritível, visto que a leitura é uma experiência pessoal, impor. Para que essa tarefa possa ser executada, urge que se tenha em mente o que disse um professor Frances Lojola a capacidade de "ficar na janela olhando as pessoas passarem e passar, ao mesmo tempo, junto com elas" Ninguém nasce sabendo ler: aprende-se a ler à medida que se vive. Se ler livro geralmente se aprender nos bancos da escola, outros leitores se aprendem por ai, na chamada escola da vida. (LAJOLA, 1993). Daí se conclui que, além de despertar no aluno o gosto pela leitura, é preciso, antes de mais nada despertar nele a sensibilidade, a capacidade de se lido um "processo que envolva uma compreensão crítica do ato de ler que não esgota na decodificação pura da palavra escrita, mas que se antecipa e se alonga na inteligência do mundo. 3- DIFICULDADES DE LER Muito se discute sobre a importância da leitura. Muitos são os fracassos dos alunos brasileiros em testes de leituras, além apresentarem, com freqüências, resultados extremamente negativos em textos como o Pisa. O Enem e outros. Mas, afinal o que é ler? Porque muitos lêem tantas dificuldades em ler um texto? Existe alguma "formula mágica" para fazer com que o nível de assimilação das idéias de um texto possa ser percebido pelos estudantes é/ou leitores de um modo geral? Com certeza, uma das grandes preocupações de muitos professores e educadores está voltada para a prática de leitura, alias para a falta dela. Frases como "Não gosto de ler". Não comigo entender o que Leo. Quando começo a ler sinto sono e para são comuns, principalmente, no meio estudantil. Adianta passarmos anos e anos enchendo nossos alunos somente de regras gramaticais e, ao final do Ensino médio eles não conseguiram refletir sobre o funcionamento da língua? Ou seja, vera que a escola passa a ensinar, também esse aluno a pensar? E como fazermos isso, ou seja, fazê-lo pensar: com certeza através da leitura. E necessário que seja feito um trabalho de base. Precisamos levar o aluno a ler para dominar os recursos lingüísticos e, conseqüentemente, dominar o mundo. Porem quando falamos ler, estamos nos referindo a conseguir perceber não só o que está de "Concreto" só texto, mas também o que está de "abstrato" nele. 3.1- A IMPORTÂNCIA DE APRENDER A LER O que é leitura? Leitura é um ato de troca entre o individuo e o livro, é um ato também de intimidade entre leitor e autor e de liberdade. É algo à parte, singular, dentro de casa, na escola e no mundo. Assim fala SOLÉ: "A leitura é um processo de interação entre o leito e o texto". (SALÉ, 1998: pg. 22) Ler por prazer. Existe coisa mais divertida do que ler para crianças? Magia, fantasia e imaginação são apenas alguns dos elementos presentes nesses momentos, muitas vezes inesquecíveis. Por que, então, as escolas ainda são (quase) uma raridade em nosso país? Todos os estudos apontam que o vilão da história é sempre o mesmo: mistura a literatura com atividade didática. O correto seria apenas trocar idéias e privilegiar a construção de sentido dos textos estabelecendo relações com a realidade dos alunos e com diversas artes. Ler para estudar De todos os comportamentos leitores, o de ler para estudar é certamente o mais coberto pelos professores. Sem dúvida, aprender a ler textos informativos, artigo científico, ensaios e livros didáticos (e paradidático) é uma habilidade fundamental para toda a vida, dentro e fora da escola. Orientar a leitura desses textos é mais difícil, entre outras coisas porque o próprio material de estudo é pouco atraente; muitas letras, poucas ilustrações, um conjunto de idéias que precisam fazer sentido. O ritmo de trabalho é, necessariamente, mais lento, para alcançar o objetivo de localizar informações sobre um assunto específico e reler trechos difíceis. Entender isso é essencial para criar situações didáticas coerentes com a realidade. Ler para se informar A leitura descontraída e dinâmica repete o que ocorrer do lado de fora da escola (em que as pessoas comentam o que lêem). E é assim que deveria ser sempre (em vez de apenas apresentar o veículo e suas características, como título, legenda etc.). Só lendo o jornal de verdade, os estudantes serão capazes de entender a linguagem rápida e concisa, acompanhada de símbolos, gráficos, fotografias e ilustrações do texto da imprensa. Essa prática aproxima os pequenos do mundo cotidiano, distante das metáforas e "viagens" da literatura e ajuda a formar leitores assíduos e interessados pelos fatos reais. Jornais e revistas cumprem a função básica de produtores de conhecimentos. Como a informação é a matéria-prima do trabalho escolar, não há como falar em educação sem ler. A exploração do texto jornalístico contribui para aproximar essa realidade, ajudando a formar jovens mais críticos e com opiniões próprias capazes de brigar por seus direitos. CONSIDERAÇÕES FINAIS Como mecanismo propulsor dos mais importantes avanços humanos, a educação constitui um meio para a melhoria do Brasil e do mundo. As práticas pedagógicas estabelecem diferentes maneiras de se transmitir o conhecimento, principalmente pelo dialogo entre professores e alunos. Após longas analises sobre tais atividades pedagógicas, construímos um arcabouço de novos conceitos no âmbito do ensino de modo a desenvolver métodos que propiciassem o implemento de uma educação crítica e questionadora da realidade. O poder transformador das práticas educativas se torna cada vez mais profícuo tanto para o desenvolvimento interno dos países quanto para a pacificação das relações estabelecidas internacionalmente. Construir uma comunidade mais cooperativa e menos litigiosa, seja em termos brasileiros ou globais, demanda, sobretudo uma pedagogia voltada à tolerância e ao respeito das diferenças intersubjetivas. Nesse sentido nós identificamos várias obras em prol da aludida pedagógica, com perspectivas construtivas e conciêntizadoras em três grandes períodos de nossa vida. As idéias centrais da obra, diz respeito à necessidade de se construir uma escola prioritariamente democrática, que seja apta a solidificar no educando a passagem da consciência ingênua à consciência crítica. Em tal transição, os métodos pedagógicos devem proporcionar ao individuo o enfoque no que tange aos problemas de sue País, do mundo e da própria democracia. Sendo assim, o trabalho desenvolvido procurou evidenciar a importância dos educadores em ajudar os alunos a se transformarem em leitores críticos e molduras em meio à sociedade vigente REFERÊNCIAS CRAMER, EUGENEH. Incentivando o amor pela leitura, Eugine H. Cromer e Marrietta Castte, trad. Maria Cristina Moonteiro – Porto Alegre: Artmed, 2001. LAJOLA. Do Mundo da Leitura para a leitura do Mundo, Marisa lajola: Editora Ática, 1993 MENSAGENS PARA TODOS OS MOMENTOS: http://www.mensagensweb.com.br/ pensamentos/frases/exibe _pensamento.asp?cod=578 SOLÉ, Isabel. Estratégias de Leitura. ArtMed. Porto Alegre 1998.

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