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Leila Moura

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Nossa rotina

Estou registrando as informações com um certo atraso, aqui não dispomos de muito tempo, pois a carga horária é intensa e bastante informações novas que temos que elaborar.

  No final da tarde quando as atividades de aula terminam, estamos extremamente cansados e não dá para ficar parado. Então temos que dar uma caminhada para compensar o tempo que ficamos  sentados

No entanto, nada disso nos cansa e o universo de informações que estamos recebendo é intenso e prazeroso.

Após a visita às atividades práticas do intituto, iniciamos a disciplina de estimulação precoce, com a professora Maria Rita Campello, que também ministra as aulas de psicomotricidade.

Essas duas disciplinas são o princípio de todo o trabalho com qualquer criança em desenvolvimento. Na criança cega, de baixa visão e outras deficiências é imprescindível.

De tudo o que se aprende aqui, o mais importante é a vivência que estamos tendo. Em todos os espaços do instituto é possível aprender e testemunhar as possibilidades que um indivíduo limitado visualmente pode buscar e atingir. Tenho certeza que não tem outro lugar tão especial quanto este. 

As experiências que aqui vivemos e os conteúdos aqui trabalhados, certamente que serão uma bagagem para enriquecer o trabalho em qualquer setor que nos remeta a lidar com diferentes limitações.

Temos a cadeira de Educação e cidadania, que nos remete aos direitos e deveres que atende a essa clientela. São conhecimentos de ordem histórica, onde já a Grécia os nascidos com limitações eram eliminados para não envergonhar suas famílias.
Achei muito interessante as conotações do termo "cego" tais como:

Pior cego é o que não quer ver; a faca está cega; andei caminhando às cegas, entre outras que temos listados e que oportunamente poderei registrar.

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