Falando
sobre inclusão
O
relato a seguir tem como tarefa provocar uma reflexão às políticas de inclusão,
considerando os modelos de conceitos e princípios que constam em documentos
nacionais e internacionais.
O
conceito inclusão se contrapõe a idéia de exclusão, só é possível incluir
aquele que já foi excluído.
Na
educação, especificamente, é preciso repensar o sentido que se está atribuindo,
pois além de atualizar nossas concepções e resignificar o processo de
construção de cada indivíduo, há a necessidade de compreender e a complexidade
e amplitude que envolve esse tema.
A
idéia de uma sociedade inclusiva é respaldada numa filosofia que identifica e
valoriza a diversidade, como característica inerente à formação de qualquer
sociedade. Todos somos diferentes e cada um possui um jeito peculiar de viver,
aprender e compreender a vida. Assim também acontece na vida escolar.
Debatendo
sobre o tema, estaremos entendendo e tendo como referência os Direitos Humanos,
que sinaliza a necessidade de garantir o acesso e a participação de todos, a
todas as oportunidades, ignorando origem e peculiaridade de cada indivíduo.
Contudo
a inclusão coloca inúmeros questionamentos em professores e técnicos que atuam
na educação. É preciso avaliar e repensar opiniões controversas, a situação
está posta e não há como ignorar que muitas pessoas passaram anos reclusos em
suas casas, sem escolarização, por serem diferentes.
Outro
aspecto a se pensar é que a escola possui uma estrutura para trabalhar com a
homogeneidade e nunca com a diversidade. Esse é um tema relativamente novo e
desafiador ainda.
A tendência é focar as deficiências
dos nossos sistemas educacionais no desenvolvimento integral da pessoa, onde se
fala em fracasso escolar, no déficit de atenção na hiperatividade e nas
deficiências onde o problema fica centrado na incompetência do aluno. Temos que
refletir sobre a educação em geral para pensarmos em inclusão da pessoa com
deficiência.
Assim
as mudanças são fundamentais para inclusão, mas exige esforço de todos
possibilitando que a escola possa ser vista como um ambiente de construção de
conhecimento, deixando de existir a discriminação de idade e capacidade. Para
isso, a educação deverá ter um caráter amplo e complexo, favorecendo a
construção ao longo da vida, e todo aluno, independente das dificuldades,
poderá beneficiar-se dos programas educacionais, desde que sejam dadas as
oportunidades adequadas para o
desenvolvimento de suas potencialidades. Isso exige do professor uma mudança de
postura além da redefinição de papeis que possa assim favorecer o processo de
inclusão.
Concluindo, é preciso que
compreendamos que nem todos temos competências iguais por isso nosso processo
de aprender é diferente e a necessidade de sermos avaliados também.
Fontes de pesquisa sobre o assunto:
MEC - Ministério de Educação - Secretaria de Educação
Especial POlÍTICA NACIONAl DE EDUCAÇÃO ESPECIAL, Brasília MEC - SEEDSP
1994.
Montoam, Maria Tereza Eglér e colaboradores, INTEGRAÇÃO DE PESSOAS COM DEFICIÊNCIA - editora Memnon edições científicas Itda, 1997.
Mídia e Deficiência - Brasília Andi, Fundação Banco do Brasil 2003- série diversidade.
Ministério da Justiça - DECLARAÇÃO DE SALAMANCA E LINHA DE AÇÃO SOBRE NECESSIDADES EDUCATIVAS ESPECIAIS - Brasília, corde, 1997.
Congresso Nacional - lei de Diretíizes e Bases da Educação Nacional, 1996.
Congresso Nacional - Constituição da República Federativa do Brasil Brasília - Senado Federal, 1988.
Conselho Nacional de Educação - Câmara de Educação Básica Resolução CNE/CNB n.2 de 11 de setembro de 2001 - Brasília.
Figueira, E. A Imagem do Portador de Deficiência Mental na Sociedade e nos Meios de Comunicação - Ministério da Educação - Secretaria de Educação Especial.
YUS, Rafael - Educação Especial Uma Educação Holística para o séc XXI, Tradução. Daisy Vaz de Moraes - Porto Alegre, ARTIMED, 2002.
Poso, Juan Ignácio - Aprendizes e mestres: a nova cultura da aprendizagem Juan Ignácio Pozo; trad. Emani Rosa - Porto Alegre: Artmed 2002.
Referenciais para Construção de Sistemas Educacionais Inclusivos-Fundamentação Filosóficos a História a Formação-EDUCAÇÃO INCLUSIVA Direito à Diversidade-curso de Formação de Gestores e Educadores.
Montoam, Maria Tereza Eglér e colaboradores, INTEGRAÇÃO DE PESSOAS COM DEFICIÊNCIA - editora Memnon edições científicas Itda, 1997.
Mídia e Deficiência - Brasília Andi, Fundação Banco do Brasil 2003- série diversidade.
Ministério da Justiça - DECLARAÇÃO DE SALAMANCA E LINHA DE AÇÃO SOBRE NECESSIDADES EDUCATIVAS ESPECIAIS - Brasília, corde, 1997.
Congresso Nacional - lei de Diretíizes e Bases da Educação Nacional, 1996.
Congresso Nacional - Constituição da República Federativa do Brasil Brasília - Senado Federal, 1988.
Conselho Nacional de Educação - Câmara de Educação Básica Resolução CNE/CNB n.2 de 11 de setembro de 2001 - Brasília.
Figueira, E. A Imagem do Portador de Deficiência Mental na Sociedade e nos Meios de Comunicação - Ministério da Educação - Secretaria de Educação Especial.
YUS, Rafael - Educação Especial Uma Educação Holística para o séc XXI, Tradução. Daisy Vaz de Moraes - Porto Alegre, ARTIMED, 2002.
Poso, Juan Ignácio - Aprendizes e mestres: a nova cultura da aprendizagem Juan Ignácio Pozo; trad. Emani Rosa - Porto Alegre: Artmed 2002.
Referenciais para Construção de Sistemas Educacionais Inclusivos-Fundamentação Filosóficos a História a Formação-EDUCAÇÃO INCLUSIVA Direito à Diversidade-curso de Formação de Gestores e Educadores.
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